Os primeiros três episódios de Chihayafuru focam na pré-adolescência de Chihaya, Taichi e Arata. Era um período de muita aceitação e de mudança na vida dos três. Chihaya mudou o foco de seus sonhos, Taichi parou de ser tsundere com o passar do tempo e Arata acabou se focando mais nas jogadas em grupo.

Claro que, um dia, cada um mudaria a sua forma de ver o Karuta. Apesar de Chihaya ainda permanecer obstinada com o seu sonho de se tornar a “Rainha”, a melhor jogadora de Karuta, mas Arata virou ranzinza, e Taichi também desistiu de jogar o “joguinho de cartas”.

Assim começa mais um artigo de Chihayafuru para a sessão vintage.

Depois que Arata mudou de cidade e Taichi mudou de escola para fazer o resto do ensino fundamental, Chihaya ainda estava interessada em montar um Clube de Karuta. Porém, para ajudar com tal tarefa, resolveu entrar no Clube de Corrida. Além de fortalecer o seu corpo, talvez também encontrasse pessoas que também dividiam o prazer por Karuta.

Chihaya guarda dentro de si um amor que ultrapassa até mesmo um otaku. Não é à toa que a chamam de “Beleza em Vão”. Até mesmo Taichi sabe que ela tem problemas com esse esporte, que para não passava de um hobby até então.

Mas algo fez Chihaya tentar mais algumas vezes que o Taichi a ajudasse a fazer um Clube de Karuta, até mesmo prometer que, se ela conseguisse chegar na Classe A, ele deveria ajudá-la a tal. Um dos motivos para isso é a namorada do menino. Não é como se Chihaya descobrisse que, do nada, tem sentimentos por Taichi, mas talvez seja porque, namorando, ele não teria mais tanto tempo para Karuta, e isso atrapalharia.

Chihaya também sentiu uma pontada de ciúme pela intimidade da garota.

Taichi ainda, de alguma forma, se sente mexido pela amiga, e decide voltar ao Centro de Karuta para ver o desempenho de Chihaya durante um torneio para subir de Classe. O seu treinador se sentiu muito emocionado e lhe fez perguntas totalmente constrangedoras, e ver a menina jogando lhe deu estranheza e incredulidade.

Ele não pensava que ela fosse gritar durante o jogo, e também não pensava que tivesse melhorado tanto enquanto jogava. Os anos lhe fizeram cada vez melhor, e seus artifícios se tornaram sua marca registrada por causa de seu treinador maluco e fanático por Karuta ofensivo.

Chihaya e sua ferocidade nos ataques.

Claro que Taichi também se esqueceu que Karuta deixa os jogadores sem energia. É normal citarem isso em animes de esportes mentais. Enquanto as pessoas estão jogando, lembrar e esquecer as ordens das cartas, até porque durante os jogos eles vivem trocando as cartas de lado, traz um gasto de energia enorme. Até porque tiveram 15 minutos para lembrar de algo que não seria mais nada daquilo. As cartas mudam de lugar, e os jogadores precisam dar tudo de si para pegá-la e juntar em seu monte.

Outro exemplo que nos faz entender ainda melhor que o cérebro gasta energia demais é quando estudamos. Se ficarmos durante horas focados em apenas uma atividade, como fazer exercícios de matemática ou estudar regras de gramática, enquanto ele está em exercício, vai utilizando o açúcar presente no corpo para esse fim e, quando tudo for utilizado, o corpo pede arrego e precisa de coisas que lhe dê energia.

Chihaya desesperada por energia.

Chihaya comeu todo o chocolate que Taichi lhe deu em um segundo e foi para a partida para conseguir a Classe A. Eu não escreveria que foi um jogo de “Karuta”, e sim um jogo de “Chihayafuru”. A carta mudou de lado tantas vezes que as pessoas que estavam assistindo o jogo até mesmo riram.

Por fim, depois de tanta insistência, Chihaya vence e vai logo ligar para o Arata, que lhe deu um fora e disse que não está mais jogando Karuta. Eu não queria discorrer sobre esse assunto, mas é algo pessoal mesmo: se alguém conseguir me convencer porque o Arata é melhor, eu reconheço a minha derrota, porque nunca gostei dele depois que cresceu. Prefiro o Taichi mesmo.

Adolescente revoltado com a vida.

 

Omi Jingu:

Santuário localizado na Província de Shiga, construído na base ocidental do Lago Biwa, lembrando até mesmo do poema de abertura, ele é dedicado ao 38º, Tenchi, Imperador do Japão visto como Deus da orientação, da boa sorte, da indústria, da cultura e acadêmico. É o lugar onde Chihaya pretende ir, pois todo ano ocorre competições de título de Hyakunin (baralho para jogar Karuta competitivo, também chamado de Hyakunin Isshu) Karuta.

Site de onde retirei as informações: Japan Hoppers.

Omi Jingu na neve.

 

Muito obrigada por ler este artigo até o fim e nos vemos no próximo! o/

Comentários