Ok, esse episódio foi bizarramente divertido e me entreve com piadas que eu não estava esperando que fossem rolar daquele jeito. O tão sonhado encontro entre Robi e Yang finalmente aconteceu – trazendo bastante fanservice -, depois de cinco episódios chegando atrasado, ele conseguiu minha gente e bateu o ponto certinho.

Bom, primeiramente já deu para notar que Isekandar realmente ainda está distante e nosso trio parada dura vai continuar fazendo um tour pelo caminho – o que para a comédia é bom, mas quanto ao desenvolvimento dos mistérios da história eu já não sei.

Entrando na aventura da vez, o planeta Hamaman chama atenção afora pelas enguias naturais que criam, mas sendo sincero, quando associei o nome ao grupo de nativos que apareceu no começo, vi que a composição da população era mais curiosa do que as criaturas em si.

Achei que a falta de concentração de Robi, Hachi e Ikku os impediu de somar dois e dois e sacarem que a população era absolutamente masculina, mas também não dá para culpar eles totalmente por conta da Unami – que enganou todo mundo legal e de duas formas diferentes até o último segundo.

Indo para o que interessa, Yang consegue localizar Robi e acertar o timing na chegada. A graça da coisa é que a fissura dele por Robi já chegou num ponto tão tenso, que seu cérebro parece ter fritado de tanta agonia para achar o caloteiro – e crush, vale salientar.

Todos nós sabemos que existem por aí uns alimentos que são afrodisíacos poderosos e a enguia faz parte desse balaio, o problema é que o mafioso exagerou na dose imaginando o que faria quando pusesse as mãos em Robi – que sinceramente é uma pele na qual eu não gostaria de estar e olha que nem é pelas dívidas.

A segunda parte do episódio é que traz essas figuras malucas em seu máximo, com o protagonismo incontestável de Yang . Achei a cena em que ele parece um zumbi maluco farejando Robi bem engraçada, porque enquanto Hachi estava em desespero total, Robi permanece num sono maravilhoso, com seu pesadelo a poucos metros de distância e só sendo parado por causa de um sangue super aleatório – que ainda fiquei sem entender como não matou ele, já que saiu de uma veia na cabeça.

O tiro de misericórdia do dia veio mesmo com a corrida, onde o chefão apaixonado alopra de vez em seu amor unilateral. Até então ele demonstrava um ar mais delicado, um amor meio platônico e que talvez ele não conseguisse expressar.

Qual não foi minha surpresa com os trocadilhos dele, sedento pelo protagonista – parecendo aquela mulher do filme “Gigolô por acidente” que sofria de Síndrome de Tourette -, gritando “bunda” e “rabo” enquanto tentava alcançar ele pegando pela sunga.

Passei mal com aquela cena, porque ali Yang botou os sentimentos reprimidos para fora, mostrou e ainda disse o que queria. Nessa parte faz mais sentido o porque dele querer se fortificar para pegar o protagonista – agora ele deixou claro e estampado que é “ativo” – e confesso que mesmo Robi pagando cofrinho, torci para que o outro arrancasse a peça só pela reação final da ação dele, pena que o malandro deu um “zigue” e escapou.

O outro momento ficou por conta da discussão entre ele e o rei de Hamaman após a sua vitória, já que o monarca não entendia a linguagem que o maluco estava usando e rebatia os gritos dele – que já estava revoltado e fumaçando porque não deixaram ele ir até seu alvo de desejo depois daquela correria toda.

Essa paixonite do Yang é curiosa porque mesmo com tudo o que ele sente e depois de tudo o que fez em sã consciência, no fundo ele não sabe o que fazer com Robi ou como agir perto dele – daí essas crises de abstinência robiana que ele tem e o fazer de loucuras constante. Agora a situação chegou num ponto que até Hachi e Ikku já começaram a questionar o porque dele se dar ao trabalho de seguir o grupo para fazer uma mísera cobrança – sabem de nada inocentes.

Um acontecimento que ficou ofuscado pela performance do mafioso amante, mas que ainda sim bateu na mente e eu gostaria de destacar, diz respeito a revelação de Unami sobre seu gênero. Não pelo fato em si – que chocou o trio principal -, mas porque no final isso me levou a processar como essa sociedade masculina se sustenta, de que modo a reprodução funciona? Os homens dão a luz ou fazem alguma outra reprodução artificial? São respostas que não terei, porém gostaria de saber.

No geral curti muito as insanidades da vez no anime, toda essa afetação e caos mostrados foram bem encaixados. Agora caça e caçador estão pau a pau, além do adendo de que Robi finalmente assuntou o significado da gritaria do mafioso e já se preocupou com o próximo encontro – que pela prévia do próximo episódio, não me parece distante e promete boas risadas.

Qual será a próxima surpresa de RobiHachi? Yang vai conseguir “roer os ossos” daquele galeto fujão? Fiquem ligados no próximo capítulo dessa saga!

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