Vários membros da família Souma passaram por problemas, os quais foram necessários apagar as memórias de quem costumava ficar próximo a um deles e descobriram o seu segredo por acidente. O primeiro exemplo mostrado foi do Yuki quando era criança que, enquanto brincava com outras crianças, uma garotinha acabou o abraçando e ele se transformou em um rato, animal que representa o seu signo.

Também terá alguns outros exemplos que serão mostrados no decorrer do anime, mas o que mostrou desta vez foi o passado de Hatori, o médico da família Souma, que foi escalado para cuidar principalmente de Akito, pessoa que sofre mais de saúde que o Yuki.

Claro que todos nós já sofremos de algo que nos deixou muito tristes, mas imagine você ter sua memória apagada, mas não a da pessoa que sofreu por tal tristeza? Os membros da família Souma, apesar de ficarem tristes e lembrarem de tudo com pesar, estão acostumados a passar por esses momentos.

Ninguém culpa a outra pessoa por acabar tendo problemas mentais, sendo por causa da transformação ou até mesmo por conta da desaprovação de Akito sobre várias coisas que acontecem ou podem vir a acontecer.

Kana, depois de tudo o que Hatori sofreu, não foi culpada por ele, mas se sentiu responsável por toda a situação que Akito rechaçou.

O motivo de Tohru ser convidada para aparecer na morada principal dos Souma não foi a máquina que Hatori acabou lhe entregando, ou então para conhecer o passado dele, mas sim para saber um pouco mais sobre o que consiste tanto aquela família, inclusive mais detalhes sobre o seu poder de apagar memórias. Ela inclusive viu Akito de relance, mas não conseguiu falar com o “deus” dos 12 signos.

O que está prestes a vir é uma festa em que os membros dos doze signos se reunirão para uma dança que lhes representa, além de ser uma comemoração de Ano Novo. Não é à toa que tudo estivesse tão agitado e que Tohru acabasse descobrindo muito mais além do que imaginava.

O passado de Hatori representou a ruína do médico, e ficar preso naquela gaiola lhe traz ainda mais tristeza. O amor da sua vida, Kana, irá se casar com outra pessoa, mesmo estando de olho nele. Mas imagine só se ela retorna ao passado em que os dois estão juntos e estavam com pretensão de se casar?

Quando Kana foi acusada do que o próprio Akito causou.

O passado dos dois foi algo que misturava ternura com drama. Hatori nunca foi de se abrir com ninguém, mas Kana foi o seu porto seguro. Aparecer como assistente dele foi uma obra do destino naquele caso, e as lembranças que ele tem dessa mulher faz com que espelhe em coisas que a Tohru diga. Kana, uma pessoa de bom coração, agiu que nem Tohru, outra pessoa de bom coração.

Mas não quer dizer que Hatori possa vir a se apaixonar por Tohru algum dia, mas sim que as coincidências foram gigantescas nesse caso. Ela tem a capacidade de fazer com que qualquer um se abra para discutir sobre várias questões internas, e Hatori, que é ríspido e, muitas vezes, grosso, sentiu-se mais à vontade.

Depois de muitos anos, ele abriu o seu coração para outra pessoa, encontrando um novo porto seguro.

Da mesma forma que Kana estava lá por ele, Tohru também está. A protagonista pode ter vários pontos que eu até considere muito chatos, como ela ser a dona de casa perfeita, para poder se casar com o homem de sua vida, e até mesmo ser avoada, mas o fato dela poder dar conselhos e encontrar as palavras certas em momentos certos é fantástico.

Não é à toa que Yuki e Kyou se encontram em situações complicadas por poderem confiar demais nela e até se abrirem e criarem um triângulo amoroso, que no caso vi o comentário de algumas pessoas que estão achando o desenrolar desse romance rápido demais e que antes era mais tímido. Eu concordo com isso, mas sendo uma nova adaptação, talvez para quem não conheça a obra original esteja sentindo que tudo está em ordem.

Um dos pontos altos da obra é a festa de Ano Novo. Como será que vão adaptar?

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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