Este foi um episódio para amparar nossas lágrimas roladas anteriormente. É mais um alívio que ele tenha surgido no meio, pois nada de angustiante aconteceu, exceto pesadelos descabidos de pessoas invejosas. Depois de tanta tristeza em episódios seguidos, nada melhor como um “quebra-gelo” para nos acalmar.

Embora eu nem goste muito desse pessoal do fã-clube do Yuki, a presidente é a que mais faz o ambiente ser um pouco engraçado. As outras meninas estão lá para cumprir o papel de “meninas chatas e apaixonadas 1 e 2” e seguir com o preconceito criado em suas mentes. Gente doente é difícil de entender, mas elas vão em um nível muito grande.

De quem o fã-clube do príncipe quer se livrar? Da Tohru. Mas quem, na verdade, está atrapalhando horrores? Hanajima. Infelizmente a questão do preconceito vai além das aparências, nesse caso. Ela realmente tem esses poderes sobrenaturais, porém tratá-la como alguém ruim, uma Rainha do Mal, seja algo indefensável, assim como pensam que Tohru é uma víbora por chegar perto de Yuki, chamando-a de Bruxa.

Está aí uma cara que nunca pensei que Tohru faria, nem nos meus sonhos mais assustadores.

Sei que Tohru só quer o bem de Yuki e não está ciente de como se sente com relação a ele, principalmente por serem muito próximos e estarem vivendo no mesmo teto (eu tenho certeza que é amizade, mas pode ser que alguém pense diferente), e Hanajima quer que Tohru seja feliz para viver junto de quem queira (embora ela tenha um pouco de inveja da família Souma, mas isso não tem como evitar nas atuais circunstâncias), então as meninas do fã-clube de Yuki estão atrapalhado toda e qualquer interação que a protagonista venha a ter.

A doença aparece em várias formas.

Não é à toa que Hanajima aceitou a oferta do pessoal do fã-clube ir para a sua casa e entrevistá-la. O que, na cabeça delas, parecia ser o plano perfeito, na verdade era sua própria ruína. Claro que daria errado de alguma forma, mas elas não sabiam o que mais viria em seu caminho. Hanajima não citou, antes delas chegarem em sua casa, que tinha um irmão que também tem poderes psíquicos, mas que funcionam de maneira diferente.

O engraçado é que todos os nomes das meninas começam com M, então não foi difícil Megumi, o irmão mais novo de Hanajima, sabê-los. Claro que ele sabia o tempo todo o que elas estavam aprontando, então a vingança chegou encomendada em boa hora. Quer dizer, não foi bem uma vingança, foi uma lição para aprenderem que a inveja não leva a nada, apenas a desentendimentos desnecessários.

As meninas podem ter se sentido mais à vontade, pois a casa de Hanajima é mais comum que parece, porém seu irmão a defendeu da maneira que elas mesmas esperavam.

Megumi pode ser muito mais novo que sua irmã, porém entendeu a situação rapidamente. Não adianta dizer que gosta de alguém e, só por isso, querer mandar e desmandar sobre o que a pessoa amada fará. Isso é desconfortável e abusivo. Quando gostamos de alguém, devemos dar o direito de decidir o que quer ou não fazer, se não vai parecer uma prisão, e fazer com que Tohru não se aproxime de quem elas gostam só afirma que querem prendê-lo.

No fim, Tohru não se afastou de Yuki, Hanajima ainda continua próxima de sua amiga e as meninas ainda vão descobrir se receberam uma maldição do irmão da “menina da onda” ou não. Foi um episódio até que um pouco agradável, mas a atitude dessas meninas sempre me irritou bastante, então me deu mais raiva que um alívio por não precisar lacrimejar ou chorar pelo menos neste episódio.

Será que alguma maldição está vindo aí?

Muito obrigada por ler este artigo até o final, e nos vemos no próximo! o/

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