Hisone to Masotan, ou, como a Netflix chamou, Pilotos de Dragão: Hisone to Masotan, é um anime original do estúdio Bones, escrito por Mari Okada (Hanasaku Iroha, Anohana, Kokoro ga Sakebitagatterunda) e dirigido por Hiroshi Kobayashi, cujo único trabalho como diretor de série antes havia sido Kiznaiver, no qual trabalhou junto com Mari Okada também.
O que chama a atenção instantaneamente, porém, é o character design de Toshinao Aoki, que publica até hoje (fevereiro/2018) a adaptação para mangá da história do anime.
Junk Dog é seu nome no ringue. Seu nome real, se é que ele tem um, nunca ficamos sabendo. Ele luta um esporte violento, o megalo box, que é igual ao boxe mas usando exoesqueletos nos braços para aumentar a potência dos golpes. Como se o boxe já não fosse violento o bastante.
Ele não escolheu lutar. Mas ele é bom nisso, então foi convencido a tentar – e ele gostou de se ver bom em alguma coisa. Mas se ele não tem nem um nome, nem o direito de escolher o que fazer, e se só pode viver da violência, é adequado que ele tenha também violentamente negado seu direito a gostar do que faz.
É uma sociedade desigual. Os podres de ricos, que detém o poder, ou aqueles que tem no mínimo o suficiente para compartilhar com eles os mesmos espaços, vivem na cidade. Os podres de pobres, que não detém nada, às vezes nem mesmo um nome, vivem à margem.
São explorados por quem tem o poder de oferecer a eles qualquer coisa, já que, apesar do abismo que os separa, todos são humanos, e antes disso todos são animais, e precisam de coisas para viver.
Acenam a Junk Dog com a possibilidade de fazer o que gosta, apenas para forçá-lo a entregar todas as lutas, porque antes da necessidade de realização pessoal ele tem as necessidades de comer e de viver.
O estúdio Doga Kobo é conhecido pelos seus animes onde “garotas fofas fazem coisas fofas”, mas ele também nos surpreende com seus romances de qualidade, como Gekkan Shoujo Nozaki-kun, Plastic Memories, Mikakunin de Shinkoukei e não poderia ser diferente com Tada-kun wa Koi wo Shinai.
O gênero dark mahou shoujo está em evidência desde Madoka Magica, embora seja mais antigo do que ele. De certo modo, ele é um retorno a um passado muito mais antigo que os próprios animes.
Sem me aprofundar muito, porque o tema é extenso, o fato é que em dado momento a bruxa, no ocidente, se tornou uma existência maligna, indesejável. Supostamente traria infortúnio para todos a sua volta e sua alma estaria condenada aos infernos tão logo morresse (ou já teria sido para lá carregada ainda em vida).
Alguns séculos e vários inocentes queimados ou de alguma outra forma mortos depois, surge a bruxa simpática na ficção. Como explico no artigo sobre o gênero garotas mágicas que escrevi, foi uma dessas bruxas simpáticas, mais especificamente A Feiticeira, o seriado americano, que deu inspiração para o nascimento do gênero no Japão.
Essas garotas mágicas seriam, como Samantha, mulheres em quase tudo normais que só querem levar uma vida comum e usam sua magia para o bem, frequentemente em combates contra o mal. O modelo existe até hoje, com muito sucesso, e as quase sempre jovens usuárias de magia só têm a ganhar com o arranjo.
Exceto quando não tem. Aí entra a garota mágica dark. Mahou Shoujo Site é uma história desse tipo.
Primeiramente gostaria de dizer que resolvi esperar até o último episódio passar porque o 12 e o 13 falam sobre a mesma coisa: o Choque Hemorrágico que o humano x sofreu. Segundo, eu não sou muito criativa com nomes, então humano x meio que veio a calhar porque, mesmo sendo um homem ou uma mulher, ambos possuem o cromossomo x (Homem é xy e Mulher é xx, assim como explica a nossa Biologia).
Terceiro, gostaria de agradecer a todos que leram os artigos que fiz sobre este anime, pois tirando Amaama to Inazuma, que eu cortava partes do episódio que tinham a receita e colocava legenda em todas as imagens, mostrando uma espécie de “passo a passo”, este eu tive que fazer uma pesquisa ferrenha em todos os episódios para que ninguém ficasse pelo menos “meio perdido” sobre alguns termos. O anime explica o que acontece, mas nada do que estudar e ler artigos para entender ainda mais, já que em 23 minutos não dá para absorver o que aprenderíamos em 50 minutos.
Apesar de ser mais um ensaio que resenhas episódio a episódio sobre “Células ao Trabalho”, espero que tenham curtido. Eu gostei muito do anime porque ele tenta ser o mais minucioso possível, explicando sobre diversas células e o que acontece no corpo humano todos os dias (inclusive o ataque a patógenos, porque se o Sistema Imunológico não funcionasse corretamente, seríamos vítimas dele dia após dia).
Esse anime me lembrou musicais da Disney, nos quais há um bom número de músicas letradas, o que não é algo ruim e se adequada a sua proposta de contar a história de garotas que conseguem cantar canções “mágicas” em um mundo de fantasia basicão. Só espero que a música que ambas cantam não seja repetida à exaustão e que o anime mostre algum diferencial além de ter uma boa produção.
Highschool DxD teve em sua quarta temporada grandes mudanças: a troca de estúdio (saindo do TNK, que fez as três primeiras temporadas, para o Passione, um estúdio mais novo), o design e a forma como foi adaptado. Tudo isso gerou insatisfação em alguns fãs e na grande maioria as mudanças foram bem aceitas, afinal, elas eram para o bem da obra e seu futuro. A franquia tinha uma fama de certa forma negativa por conta de seu protagonista e ecchi muitas vezes desnecessário. Com essas alterações podemos concluir que tudo isso mudou?
Olá! É com profunda tristeza que faço hoje o último artigo de Nanatsu no Taizai: Imashime no Fukkatsu. Para o(a) caro(a) leitor(a) que acompanha semanalmente sabe que tem sido muito prazeroso para mim trazer as análises dessa obra. Mas, infelizmente tudo tem seu fim, e o da 2ª temporada de Nanatsu é agora. Porém, esse artigo não seguirá com esse clima de funeral, farei o que há de melhor a se fazer, que é ressaltar todos os pontos positivos, e até, por que não, os negativos da obra. Além disso, tratarei da possibilidade de nova temporada. Sem choro, e sem mais nenhuma enrolação, vamos à última página desse livro.
Eis que chegamos ao fim dessa temporada e emoções não faltaram. A luta de Issei e Sairaorg foi muito além de uma troca intensa e contínua de socos, foi uma disputa e de sonhos que ambos precisam e querem alcançar o quanto antes. Issei foi o vencedor mas de certa forma todos saíram ganhando aquilo que mais desejavam. Sinceramente foi um final digno dessa nova fase da franquia e eu realmente espero que não pare por aqui.