Um episódio com nada, mas ao mesmo tempo com tudo. Essa última frase pode parecer confusa — e ela é — porém, essa frase tem um sentido, basta interpretá-la de maneira correta que você possivelmente entenderá sobre. Resumindo, basicamente foi um vazio episódio com “bastante” coisa.

Fazer uma introdução está cada vez mais difícil, sabia? É realmente complicado introduzir um episódio do qual não tem muito sobre o que falar, já que dessa forma eu poderia resumir e encerrar o artigo apenas na introdução. Entretanto, encher linguiça é uma arte e falar bonito é uma dádiva, apesar de ter sido um episódio (muitas aspas) vazio, “bastante” coisa aconteceu.

E o que seria esse “bastante” que eu venho citando desde a introdução? Tudo. Desde a apresentação dos gênios idiotas até a batalha no lixão. Na verdade, esse “bastante” são apenas dois fatos que ocorreram com o decorrer dos minutos, mas para um episódio em que o “nada” reinava, dois acontecimentos são bastantes coisas.

Primeiramente, é interessante falar do “nada”, que no caso, não possui um sentido pejorativo. Esse episódio 2 — em seu início até um pouco mais da metade — não teve basicamente nada. O que tivemos foi um diálogo de alguns minutos entre a Ren e a outra mulher (que esqueci o nome). Esse diálogo não agrega em muita coisa, é mais um papo descompromissado mesmo. Sinceramente, eu diria que ele só serviu para “introduzir” de vez a irmã do narigudo gênio. Aliás, o que diabos essa mulher quer com o narigudo? Ela viu ele uma ÚNICA vez e já tá apaixonada? Eu não entendi nada, mas aparentemente ela tem como objetivo fazer o narigudo cair em seus encantos, mas… POR QUÊ!? Aliás, ela realmente tem interesse no narigudo ou é um grande mal-entendido proposital?

Entrando na parte importante desse episódio 2, tivemos a apresentação da tese dos gênios idiotas. Pra ser sincero, uma apresentação com carinha de discurso. Nessa tal apresentação, aprendemos como funciona o Atom no geral, que no caso, possui uma espécie de inteligência artificial capaz de “sentir emoções”. Pelo que eu entendi, a ideia em si é que para uma IA ter uma autonomia completa, ela precisa de uma espécie de “ego”, uma personalidade. Através de ações, decisões e emoções “sentidas”, essa IA vai construir o seu ego, que por sua vez, irá desenvolver uma autonomia completa. Eu provavelmente não estou totalmente certo, mas essa foi a minha interpretação sobre essa parte do episódio, caso eu esteja errado, por favor, comente sobre isso e diga também como você interpretou essa explicação dos gênios.

Em meio a essa apresentação, servindo mais para exemplificar o que eles estavam falando, um robô lutador — pertencente a uma mulher loira que apareceu de relance no episódio passado — vai atrás do Atom e no fim acaba atacando a irmã do narigudo. O Atom decide — sozinho — proteger a garota e serve justamente de exemplo para a teoria apresentada pelos gênios. Esse simples ato do Atom só demonstra que o robô possui capacidade para tomar decisões baseando-se em sua própria opinião e ponto de vista. Depois de uma troca de golpes, o outro robô arrega e sai com o rabo entre as pernas.

Até que escrevi bastante, apesar de ter dito que não teria muito sobre o que falar. Enfim, para finalizar de vez esse artigo de média qualidade, gostaria de dizer que a animação desse episódio continuou boa, a fluidez não desapareceu em qualquer momento — excluindo as cenas em CG. A única coisa que me incomodou foi o número gigantesco de deformações que esse episódio teve. A finalidade do episódio foi justamente para apresentar a irmã do narigudo e o Atom no geral, não vi outro propósito por trás desse episódio “parado”. O episódio 3 deve ser lento também, depois desse que as coisas devem começar a andar em um passo mais acelerado. No geral, não foi um grande episódio, mas até que gostei.

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