Dez é o número da sorte! Suzakinishi e Kurayami Santa são os animes que apresento em meu décimo artigo de primeiras impressões, que já incluiu:

  1. Gangsta, Game of Laplace e Okusama ga Seito Kaichou!
  2. Gate, Classroom Crisis e Symphogear GX
  3. Charlotte, Rokka no Yuusha e Shimoneta Miguel Rafael de Bragança e Bourbon
  4. Ushio to Tora, Jitsu wa Watashi wa e Non Non Biyori Repeat
  5. Monster Musume e Chaos Dragon
  6. Overlord, Joukamachi no Dandelion e Bikini Warriors
  7. Himouto! Umaru-chan, Akagami no Shirayuki-hime e Sore ga Seiyuu!
  8. Prison School, Gakkou Gurashi e Danchigai
  9. God Eater, Million Doll e Wakako-zake

Além de mim, minhas companheiras de blog também escreveram seus próprios artigos de primeiras impressões, não deixe de ler:

Nesse artigo os dois animes são curtíssimos, de três minutos, mas visto que já cobri Bikini Warriors, Danchigai, Million Doll e Wakako-zake, tão curtos quanto, e Okusama ga Seito Kaichou!, que não é tão curto mas ainda assim é bastante curto, não vi problema nenhum. Estou até pensando em escrever um artigo semanal só sobre os animes curtos, será que vale a pena? Bom, decido isso depois, agora é hora de apresentar Suzakinishi e Kurayami Santa!

Suzakinishi, episódios 1 e 2 – Suzaki e Nishi, por isso Suzakinishi!

Suzaki e Nishi são duas dubladoras que tem um programa de rádio. Eu não sei sobre o que é o programa de rádio e francamente não sei se vou descobrir. Aliás, Suzaki e Nishi são duas dubladoras reais, Asuka Nishi e Aya Suzaki, e elas têm mesmo um programa de rádio que se chama – será que você adivinha? – Suzakinishi. Elas não são muito criativas com nomes, imagino.

De todo modo o anime não é sobre isso, mas sim sobre duas garotas colegiais que se chamam Asuka Nishi e Aya Suzaki e são dubladas respectivamente por Asuka Nishi e Aya Suzaki (a vida as vezes tem umas coincidências loucas né) que acabaram de se transferir para a mesma escola e se transformaram em melhores amigas para sempre. E é isso. O traço é em SD caprichado, o que quer dizer que são cabeçudas sim mas não são preguiçosamente desenhadas. Na verdade são até muito bem desenhadas considerando que esse é um anime com episódios de apenas 3 minutos. É feito só para ser engraçado e ligeiramente moe.

Recomendado para quem está tentando abandonar o vício por moe mas não consegue simplesmente parar. Você sabe, depois de assistir 3 K-On!s inteiros por dia durante anos é difícil simplesmente parar, pode ser muito mais fácil ir diminuindo a dose aos poucos. Primeiro a pessoa para de ficar o dia inteiro assistindo Ika Musume intercalado com Papakiki, até chegar ao ponto de conseguir passar o dia com apenas um episódio. É nesse momento que entra Suzakinishi, com seus episódios de apenas três minutos. Experimente e relate nos comentários se está funcionando para você. Esse blog defende um estilo de vida saudável.

Kurayami Santa, episódio 1 – De volta para o passado

Eu acho que esse anime é parte de um novo desenvolvimento tecnológico japonês que permite, revolucionariamente, transmitir programação de TV para o passado. Quero dizer, a primeira coisa que pensei foi que era um anime que se passava no passado e queria ser super-estiloso a esse respeito, por isso o preto e branco e a proporção de tela 3:4. Mas qual o propósito dessa história? Mostrar que a sociedade no passado era um droga? Está tentando fazer um paralelo com o presente insinuando que ele continue sendo uma droga? A ilha apresentada nesse episódio já foi até abandonada. Se você é um usuário mediano de Facebook já deve ter visto artigos do tipo “cidades mais assustadoras/curiosas do mundo” que invariavelmente inclui a cidade dessa ilha. A ilha está desabitada e o conflito retratado no episódio diz respeito apenas àquela ilha, no contexto daquela época. A não ser que esteja sendo transmitido para o Oriente Médio onde se explodir em público ainda está na moda.

Então pensei: mas e se estiver sendo transmitido para o passado? Isso explica o estilo também, que por interessante que seja não é lá muito atraente, convenhamos. Mas é o que as TVs da época vão conseguir pegar, então nem adianta fazer muito melhor. Nada de cores ou formato de tela diferente. Quanto ao traço, bom, poderiam alterar o passado se subitamente introduzissem ao Japão de décadas atrás a estética de hoje em dia. Ué, mas a ideia não é transmitir esses episódios justamente para denunciar males da época e assim alterar o passado? Tá, já nem sei mais nada. Você me pegou, Japão, você me pegou.

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