Beatless – ep 10 – The Walking Dead
Atenção! O apocalipse zumbi hIE está entre nós! Repito, o apocalipse zumbi hIE está entre nós! Se você tem um robô que ainda não se transformou em zumbi, esconda seus computadores pessoais agora! Repito, se você tem um robô que ainda não se transformou em zumbi, esconda seus computadores pessoais agora! Isso não é uma simulação! Repito, isso não é uma simulação!
Antes de falar do fim do mundo pelo apocalipse zumbi das máquinas, é importante pincelar os principais acontecimentos desse episódio, o qual marca o fim do meu acompanhamento semanal desse anime, pois vou ter que fugir do lugar em que me encontro se quiser salvar minha vida!
O episódio começa mostrando um relance do incidente que marcou profundamente o Ryo, no qual ele conheceu o Arato e daí se tornaram amigos. Infelizmente, esse passado não foi esmiuçado e a transição entre o momento em que ele vê o Arato no hospital com a irmã e eles se encontram na “cidade experimental” não foi bem-feita dando a impressão de que eles estavam brigados e ficou por isso mesmo. Aliás, o Ryo claramente fez algo para o Watarai e não deve parar de fazer coisas que, mesmo que indiretamente, prejudiquem o Arato. Ele vai ser “perdoado” pelo amigo? É muitíssimo provável que sim, mas isso não é exatamente o problema, o problema é o personagem ficar só nessa de capacho de vilão sem um desenvolvimento melhor – o que eu espero que não se mantenha assim.
Nem questiono o pai do Arato não ligar para o gasto de 2 milhões de ienes – afinal, ele deve ser rico à beça –, mas dizer que confia plenamente no filho enquanto ele anda com uma hIE de ponta que o envolveu em toda aquela confusão fica difícil de engolir. Exceto se ele fez isso, assim como convidar os filhos para a cidade experimental, com outro objetivo em mente. É realmente muito difícil de engolir que um especialista em hIEs não tenha, ao menos em parte, se tocado de toda essa situação.
A Snowdrop aparecer e aparentemente ter sido quem sabotou o gerenciamento de nuvem que controla os robôs da cidade indica que ela está trabalhando para o Watarai, mas a Snowdrop não estava era cooperando com a Kouka? Isso está ficando cada vez mais confuso e só me faz pensar que no final das contas todas elas estão cooperando, usando os “embates” entre si apenas para desviar a atenção dos envolvidos neles e assim se aproximarem cada vez mais do objetivo que compartilham.
Há de se questionar se esse objetivo faz parte da programação delas, se a ordem foi embutida no servidor exclusivo de cada uma ou por um humano ou se elas realmente conseguiram autonomia e não estão mais seguindo ordens de seres humanos. Elas também podem estar seguindo as ordens de um computador mais poderoso e independente ou podem estar agindo por si mesmas – muitíssimo provavelmente em sintonia. Enfim, isso deve ser respondido com o tempo – caso a humanidade e os robôs sobrevivam –, por hora, o importante é que muitas coisas não se encaixam, e é justamente isso que vai resultar em mais um conflito no próximo episódio – caso a humanidade sobreviva para vê-lo.
O falatório do Watarai foi um pouco maçante e expositivo demais, mas não foi tão ruim, ou foi ruim sim e exatamente por ele que os robôs começaram a se matar de tanto tédio e agonia? Não tenho certeza, mas o fato é que a cidade experimental se tornou o marco zero do vírus de computador que transformou hIEs em zumbis e deve dizimar a raça humana, a raça não humana, o raça negra, tudo!
Agora falando “sério”, o final do episódio até que foi bom – pode resultar em um próximo episódio melhor. Só espero que alguma mudança palpável, alguma mudança séria, ocorra depois de todos esses acontecimentos, pois acho que está faltando isso, está faltando “peso” as coisas que ocorrem.
O verdadeiro motivo – é sério isso, eu acho – por trás do fim dos meus artigos sobre esse anime é que vou fugir para as colinas para escapar desse apocalipse zumbi de hIEs – até já marquei no Facebook que não vou comparecer a esse evento. A verdade é que, já não bastam os humanos “zumbis” desse anime, agora as hIEs legais também vão virar zumbis, aí não dá para aguentar não!
Me despeço com a promessa de escrever uma resenha do anime quando ele acabar – que pode se cumprir ou não, depende da resposta à pergunta feita na prévia do próximo episódio, hein! – e uma frase foda do melhor robô dos cinemas (muito melhor do que qualquer hIE): Hasta la vista, baby!
P.S.: Como já disse em vários artigos meus sobre Beatless, não acho ele exatamente ruim e nem tão ruim de se escrever sobre, mas pouco interessante quanto a história sendo explorada – uma história razoável com personagens medíocres é difícil de comentar episódio a episódio –, tornando para mim pouco proveitosa a experiência de escrever sobre ele. Isso faz o blog perder também, já que poderia usar esse tempo para comentar um anime que eu achasse mais interessante e que, muito provavelmente, interessaria mais ao público. Devo continuar a ver o anime e indico que quem chegou até aqui faça o mesmo. Espero que ele melhore e faça eu me arrepender de ter parado de comentá-lo – isso se a humanidade sobreviver ao apocalipse zumbi hIE, né. Até um próximo artigo – isso só quando encontrarem uma cura para a zumbificação hIE –, seja ele sobre Beatless ou não.