Killing Bites foi um dos animes da temporada de janeiro que acabou. Com 12 episódios e uma proposta um tanto trash, a obra veio com uma certa falta de expectativa por parte do público e talvez com razão inicialmente. Felizmente, com o passar dos episódios a obra começou a mostrar a que veio e se tornou uma grata surpresa ao final de tudo.

Sejamos sinceros, a proposta apresentada por Killing Bites era ruim. Ou melhor, não ela em si, mas a execução foi ruim. Tínhamos a inconsistência da transformação onde os homens tinham ela por completo e as mulheres apenas em algumas partes (fato que de certa forma foi desmentido mais pra frente). O ecchi também causava um certo desmerecimento na obra por conta do preconceito das pessoas (com certa razão) em relação a obras com esse tipo de elemento. E no fim, a obra conseguiu nos entregar basicamente o que prometeu e sem exageros de fanservice a todo momento ou melhor, dá até para dizer que faltou ecchi de fato na obra. Tirando algumas cenas isoladas e a transformação das mulheres, não houveram cenas que de fato podemos considerar ecchi.

Outro ponto que também era bem negativo na obra era em relação aos personagens. Em alguns artigos eu critiquei praticamente todos pois dentre as várias coisas que faltavam, o carisma passava longe de cada um deles. Hitomi era ranzinza e bruta em excesso enquanto que Nomoto era um cara que nem dó merecia de tão patético (não que isso tenha mudado até o fim). Fato é que houve um desenvolvimento sutil nos personagens e isso trouxe mudanças interessantes apesar de pouco visíveis. As novas adições trouxeram um dinamismo diferente ainda mais quando o Destroyal (um torneio entre os teriantropos bem violento) entrou em cena e a história começou a tomar rumos mais sangrentos e sérios. E mesmo tendo um número considerável de personagens em jogo, a obra soube administrar de forma correta e satisfatória a maioria deles, tendo explicações e flashbacks quando necessário.

A animação não era exatamente o forte do anime mas também nunca chegou a dever muito. Por ser um anime que contém muitas lutas, acredito que ele se saiu bem tanto na animação quanto na coreografia das batalhas. E por mais bizarro que pareça, o anime também adicionou um pouco de conhecimento teórico sobre os animais “presentes” e assim, podia justificar com clareza certos acontecimentos. Ou seja, podemos concluir dizendo que Killing Bites nos entregou uma história fraca que foi tomando jeito conforme os episódios iam passando e no fim, merece uma chance e recomendacoes. Ah e caso você se interesse, o mangá ainda está em publicação e no fim do anime tivemos um pequeno gosto do que vem por aí.

  1. Eu adorei Killing bites, a animação estava fluída e acima da média, gostei demais da Hitomi-chan e o Nomoto-kun achei eles um casal muito fofo, gostei demais do ecchi com muito fanservice da obra que poderia ter mais e o enredo e a historia no final deram um nó na cabeça de todo mundo que não acompanha o mangá e só estava assistindo o anime, depois mostrou a chamada para a 2 temporada que terá Nomoto-kun como protagonista super poderoso e batendo geral nos brutos feras e ainda por cima comandando um time de belas lolizinhas fofinhas, uma cadela salsicha e outra ratel/demônio da tâsmania ou texugo do mel, o cara agora vai ser o pika das galáxias, se você tinha ódio das atitudes dele na primeira temporada, na 2 vai gostar da mudança, porque no killing bites é assim: QUEM TEM AS GARRAS MAIS AFIADAS VENCE NO FINAL, ISSO É O KILLIING BITES!

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