Na introdução de hoje, só tenho uma coisa a dizer: por favor, se disserem para não fazer algo, NÃO FAÇA!

Claro que sempre temos o estímulo de fazer coisas erradas. Todas as vezes que alguém fala NÃO, você pensa: “Ah, mas se eu fizer isso, o que exatamente irá acontecer?”. Não sei exatamente se esse era mesmo o pensamento do Yuta na hora de pegar aquela fruta na floresta, porém em um mundo totalmente desconhecido do seu, nem sempre é uma boa ideia seguir o “e se” da sua mente.

O “fruto proibido”, que nem Eva e a maçã.

Desta vez não foi o Nezumi Otoko que estimulou a curiosidade na criança, mas a princípio foi a Mana. A nova “amiga” do protagonista é tão língua solta quanto qualquer fofoqueiro que encontramos na cidade, porém ela não fez por mal falar sobre a existência de Kitarou, muito menos da Floresta Youkai, a GeGeGe. Não é à toa que o anime de chama “Gegege no Kitarou”(Kitarou de Gegege), não é mesmo?

Descobrimos novos youkais neste episódio, e o que mais traz males à GeGeGe que me deu uma espécie de “tremor”. Ele conseguiu me dar mais presença de perigo que os outros youkais que apareceram, mas foi justamente porque tudo aconteceu sem avisar. Olha que Kitarou deu a dica de não tocar em nada da floresta, assim como a minha mãe sempre diz “Não encosta em nada” quando estamos em uma loja em que tem várias coisas de vidro (sim, a minha mãe ainda me dá esses avisos…).


Os youkais que apareceram nesse episódio:

A avó do Yuta é bem inteligente, não é mesmo? Quem diria que ele teria um conhecimento tão amplo apenas com histórias que ela contava? No fim, o menino meio que foi expulso por conta do que fez, porém conseguiu aprender mais coisas do que aprendeu com sua avó, pois pôde colocar muito conhecimento em prática.

Abura-sumashi: ele é exatamente o que vimos no anime. Se esconde em uma cratera da montanha e surpreende seus transeuntes. Neste episódio, Abura só queria jogar shogi com o Kitarou, mas na lenda diz que ele roubava óleo, pois antes de haver eletricidade, o óleo era essencial para a iluminação e aquecimento das casas. Diz-se que esse youkai é, na verdade, o fantasma de um homem que roubava óleo. O seu nome se divide em “Abura” (óleo) e “Sumashi” (ato de apertar, espremer ou torcer).

Abura-sumashi: um youkai mais amistoso do que parece… pelo menos na Floresta GeGeGe.

Betobeto-san: ele é um youkai super de boa que segue as pessoas em suas caminhadas noturnas (no anime está de dia, porém nas lendas ele costuma fazer isso à noite). Apesar de ser bastante “pegajoso” (que é mais ou menos o que o seu nome quer dizer), não faz mal a ninguém. O que o faz presente são os seus tamancos de madeira, pois sua presença mesmo é ínfima sem eles. Para que pare de nos seguir, é preciso dizer depois que sai de sua frente “Betobeto-san, siga em frente” e ele continuará o seu caminho. Para uma história bem mais detalhada, clique aqui.

Yuta sabia disso por conta de sua avó. Apesar de Betobeto-san não ter dito nada, apenas a sua aparição é referência de um “obrigado”.

Youkai d’água: parece que este youkai só aparece na versão deste ano de Gegege no Kitarou. Apenas apareceu para que Kitarou mostrasse que alguns youkais querem comer os humanos. Mas achei bem legal da parte dele voltar de boa ao invés de atacar o menino depois que Kitarou explicou que Yuta era a sua visita.

Um youkai comilão, mas compreensivo.

Yamajiji: é o youkai que vive em sua quietude. Não o contrarie, se não as circunstâncias podem ser fatais! Além disso, ele possui uma voz muito alta e grossa, e há lendas de pessoas que já morreram por conta disso. Apesar de ser amistoso com relação a muitos outros youkais, principalmente por viver no seu canto, diz-se que pode sequestrar crianças e animais. Apenas encontrei informações em site em inglês, mas quem quer aprender uma nova língua, agora é a hora, clicando aqui!

Yama-jiji totalmente enfurecido por uma parte de seu canto ser roubada.


Muito obrigada por lerem o artigo até aqui. Nos vemos no próximo! o/

  1. Primeiramente, tenho de elogiar por trazer informações sobre os youkais presentes nos episódios, pois nem todos são conhecidos pra gente; taí uma série que preza bem em ser calcada no folclore japonês, dá pra sentir porque a obra original tem seu respaldo.
    Estou curtindo muito esta nova versão de Kitarou, conseguindo intercalar bem o antigo com a modernidade e aqui não foi diferente; a situação mostrada é bem comum, a de não mexer em nada, senão, pode dar ruim e que obedecer ou respeitar é parte importante da vida. E mais uma vez, o estúdio tá de parabéns, nem parece que estou vendo um anime da Toei Animation, é sério!?
    Continue com estas análises interessantes e amei o seu avatar que tá usando. Até a próxima!!!

    • Olá, escritora! Muito obrigada pelos elogios!
      Você também percebeu que alguns youkais foram criados pelo próprio autor enquanto esteve vivo e outros foram criados este ano para esta nova versão?Achei uma boa ideia, além do mais, pesquisar sobre isso amplia a nossa visão de mundo e nos ajuda a perceber a correlação de cada youkai com o contexto.
      E, como você disse, o anime consegue intercalar o que é antigo com o que é modernidade, e todos começam a aprender (às vezes pelos piores meios) o que é certo e o que é errado. A Toei está de parabéns com tudo o que vem criado na obra, e também estou amando.
      Obrigada pelo comentário 😀

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