Esse episódio me surpreendeu, mas a verdade é que já tinham dado pistas para tudo o que houve de inesperado nele. As duas LRIGs na abertura ao lado da Carnival, a selector que virou LRIG no episódio passado e o fato da Akira ter saído “impune” após sua derrota. A inimiga B – a qual nem lembro se teve o nome revelado – não deve ser mesmo a Ulith e ao lado da Carnival – pelo visto a batalha delas não deu em nada mesmo – elas tentaram dar um strike na Hitoe e na Hanna. Conseguiram vencê-las, mas muito mudou nessa nova batalha e ainda que em meio a um inevitável desespero jaz esperança!

A luta entre a Kiyoi e a Carnival – felizmente – não ocorreu e o que começou esse episódio foi o que terminou o anterior, a volta da antiga LRIG da Suzuko – e o visual dela nem foi repaginado, ne? – e a sua inserção nessa nova batalha e se não afim de proteger ou retomar memorias próprias, devolver as memórias da sua preciosa amiga Chinatsu se tornou seu objetivo. Uma desculpa para batalhar de novo? Talvez, mas acho que em parte é vontade de batalhar e em parte é de reaver essas memorias. Mais ou menos o mesmo caso da Ruuko no passado – as duas são protagonistas muito similares, né.

Chinatsu é uma garota de sorte por ter uma amiga dessas ❤!

No fim das contas, a Yuzuki também volta a ser uma selector e a Chinatsu também deve voltar a ser uma – o que deve pressionar a Suzuko a protegê-la. Está na cara que a Ruuko está tendo a sua volta guardada para um momento-chave, o qual aposto que vai acontecer até a metade do anime. Quanto as duas batalhas que ditaram o ritmo desse episódio, elas não só expandirem as possibilidades da trama como também tornaram o jogo mais perigoso, quebrando de vez a já tênue linha que separava as selectors das LRIGs e conferindo a elas diferentes formas de lutar nessas batalhas. Isso tudo torna o jogo mais interessante? Sem sombra de dúvidas! Mais confuso? De certa forma sim, mas nunca foi o forte da franquia WIXOSS seguir à risca regras pré-prontas nos combates e dado o fato das LRIGs serem existências vivas cujas emoções interferem em sua força, levar o combate todo para um lado ainda mais subjetivo foi uma escolha que pode se mostrar bem feliz caso acabe por realçar o drama.

Essa escolha também pode se provar ruim ao tornar a trama confusa e/ou passar a ideia de que com essas novas regras tudo é possível e será magicamente resolvido pelo roteiro? Sim, mas isso é algo que só poderemos saber com o tempo. Por ora, as novas regras até foram bem usadas nas batalhas.

 

Chegamos a um terço do anime e o prêmio de melhores caretas vai para… Inimiga B!

A primeira luta não foi mesmo uma das melhores do anime e nem digo isso pela forma broxante que a Midoriko perdeu – apesar disso também não ter sido nada bom –, mas pelas ações da Hitoe em si, que mais uma vez quis se impor, mas acabou foi sendo derrotada. Ela mal se encontra com a inimiga B e pelo cheiro consegue dizer que ela é igual a Akira, é sério isso? Ela é uma cachorra agora? Não bastasse isso, ela questiona a adversária e diz que não quer que ela machuque outras garotas e por isso aceita batalhar com ela, mas será que não é um pouco hipócrita querer machucar alguém ainda que para evitar que outra pessoa se machuque? Talvez ela tema que a inimiga B sequestre uma garota e a force a lutar e se for isso até entendo ter aceito a luta, mas, insisto, só pela forma que ela foi abordada e pelo cheiro da pessoa ela pode usar isso como motivo para correr esse risco? Enfim, ela pegou o pato por sua decisão “heroica” e agora só pode batalhar se fizer o mesmo que quem a derrotou. Detalhe que só percebi após a já boa batalha da Hanna – e é sobre ela que irei falar agora.

A Carnival atraiu a Hanna para a batalha ao deixar no ar que sabia de mais do que ela, informação que ela talvez não conseguisse nem se vencesse, mas sendo para proteger a sua adorada Suzuko o risco valia a pena e foi com isso em mente que as duas se enfrentaram e ela perdeu, mas perdeu de cabeça erguida até por saber que aquele não era o fim justamente por ela continuar como selector.

Se a Kiyoi foi capaz de se transformar em LRIG para vencer e capturar uma LRIG e a inimiga B foi capaz de lutar mesmo sem LRIG, usando o key card para se transformar em uma, então tanto para a Hitoe quanto para a Hanna continuar batalhando é possível, o problema é que as duas vão ter que passar a arriscar a própria pele diretamente e se perderem de novo e forem capturadas enquanto LRIGs o que vai restar delas será só uma casca vazia sem alma ou uma outra LRIG assumirá o corpo?

E com vocês, a volta da loli chave de card game!

Fica aqui o meu questionamento, o qual nem digo que torço para ser respondido porque só deve levar personagens que adoro ao sofrimento, mas a verdade é que testar todas as possibilidades do key card com seu unlock é algo necessário, então á me darei por satisfeito se, apesar de todo o teor subjetivo atrelado a essa ferramenta, tudo for feito dentro de um certo nível de coerência de roteiro.

Kage Bunshin no Jutsu: Guzuko ~updated version!

Ademais, sobre essa última batalha, vale lembrar que a Carnival está sendo bancada pela existência por trás do jogo então não é estranho que ela tenha duas LRIGs e as use, mas se pensarmos na Kiyoi que agora também tem duas LRIGs e muitíssimo provavelmente também deve poder usá-las como a Carnival fez, se torna aceitável esse cheat da vilã, já que é algo que encaixa dentro das novas regras.

Nossas heroínas perderam a batalha, mas não a guerra, e se elas ainda continuam sendo selectors isso também deve valer para a Akira que logo mais deve voltar a atazanar as garotas. Com novas informações obtidas pelas mocinhas o jogo fica cada vez mais polarizado entre elas e as vilãs, e ainda mais bagunçado no que se refere as selectors e as LRIGs. Agora ou se é ambas ou se é nenhuma, ou elas batalham para parar o tal ciclo sem fim do desespero ou para dar continuidade a essas batalhas.

Não se preocupem garotas, vocês ainda tem uns dois meses para cumprir o objetivo!

P.S.: O doping da inimiga B também foi um cheat aceitável e se antes de ela virar selector/LRIG ela já conseguia interferir nas ações daquela que a comandava, agora que é ela que está no total controle, quantas novas habilidades ela pode tirar da manga? E quanto as outras selectors/LRIGs, elas também poderão usar dessas artimanhas bem especificas em suas lutas? Deixo aqui o meu questionamento e nem farei mais distinção entre elas, pois sei que não são mais selectors e nem LRIGs, mas sim os dois!

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