Saldo da primeira semana da Temporada de Inverno de 2015
Esse é meu artigo de saldo semanal com mais animes desde que comecei a escrever esses artigos. Vinte e três no total, o número irá necessariamente diminuir já que um deles ainda é o episódio final de Shingeki no Bahamut. E isso me leva a outro detalhe desse artigo: a maioria dos animes de uma temporada, e você que acompanha temporadas como eu sabe disso, estreia em um período de duas ou três semanas, razão pela qual o meu saldo da primeira semana não cobre apenas o período de uma semana. Eu aguardei pacientemente até que todos os animes que eu pretendo acompanhar tivessem estreado, o que significa que alguns deles já estão no segundo episódio, mas vou me virar do mesmo jeito como me virei na temporada passada. Se algum ficar muito defasado eu coloco uns dois ou três episódios em um artigo só e pronto. Sobre esses artigos nessa temporada faz-se necessário um aviso: o anime21 tem uma editora nova agora, não sou apenas eu, mas esses artigos de saldo semanal serão apenas a minha opinião pessoal, não a da Lidy. A menos que pensemos em algo diferente ao longo da temporada, e aí você será avisado disso também. Sobre as estreias em si devo dizer que estou mais empolgado do que estava na temporada anterior. Pode ser que me decepcione muito ainda, mas gostei bastante de vários animes, o que é um contraste enorme com a temporada de outono onde gostei de verdade de apenas um punhado deles. O que não quer dizer que não tenha bomba nessa temporada também. Sempre tem. Quais foram as bombas e o que a temporada teve de melhor nessa primeira semana? Classificação abaixo!
Antes de começar a lista, um informe: como já deve saber, Psycho-Pass 2, Shingeki no Bahamut e Fate/Stay Night Unlimited Blade Works já acabaram (no caso de Fate é apenas uma pausa até a próxima temporada), então eu preciso de novos animes para preencher seus lugares. Além disso, vou parar de escrever semanalmente artigos sobre os episódios de Cross Ange, Sanzoku no Musume Ronja e Shigatsu wa Kimi no Uso. Continuarei escrevendo sobre eles apenas nesses artigos de saldo semanal. Dos animes que acompanhei a temporada passada inteira, continuarei escrevendo apenas sobre Kiseijuu. Meu limite é de sete artigos de episódios por semana (essas semanas de estreias foram uma exceção, e não consigo manter-me assim por muito tempo), então começarei a escrever sobre outros seis animes: Assassination Classroom, Death Parade, Durarara!!x2 Shou, Junketsu no Maria, Tokyo Ghoul ?A e Yurikuma Arashi. Além disso, o anime21 agora tem Lidy, uma nova editora, e ela irá escrever sobre Kamisama Hajimemashita II e Kuroko no Basket.
23 – Shinmai Maou no Testament, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Eu esperava que pudesse pelo menos ser uma comédia interessante. Não teve comédia nenhuma (exceto por clichês ecchis muito comuns), o drama demora a começar e não convence (como poderia se ele é construído através de uma ligação telefônica?). Eu sabia que seria um anime ecchi, não sou terminantemente contra animes ecchis, gosto de vários, mas esse aqui é muito ruim.
22 – Cross Ange, episódio 13
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Uma batalha em larga escala onde ninguém importante morre. E quando morre é ressuscitado por ninguém menos do que deus. Cross Ange está começando a perder a única coisa que tinha, que era a originalidade (para o mal, evidentemente, mas era alguma coisa). Agora estou cada vez mais com a impressão que será só um mecha com perversões e uma história clichê porém bastante segura. Não vou mais escrever artigos semanais sobre Cross Ange, ele está oficialmente limitado ao espaço dos artigos de saldo semanal a partir de agora.
21 – Koufuku Graffiti, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Eu estava considerando incluir esse em meu elenco de animes com artigos por episódio, mas desisti após a hiper-sexualização do ato de comer da protagonista. Tirando isso, que pesou muito nesse primeiro episódio, é um bom slice-of-life onde duas meninas solitárias se tornam amigas.
20 – Aldnoah.Zero, episódio 13
Tá todo mundo vivo. O Slaine aliou-se a Saazbaum para salvar a princesa e quer dominar a Terra, a Aseylum está em coma, Lemrina, uma outra princesa (Aseylum tinha irmãs? e em órbita? adoro coisas inventadas ao sabor das necessidades do roteiro), está fingindo ser a irmã para enganar terráqueos e, suponho, marcianos também, e dá toda a pinta de que irá se apaixonar pelo Slaine. A Eddy (a empregada particular da princesa) está ajudando os marcianos com toda a felicidade do mundo, mesmo sabendo de toda a verdade sobre a tentativa de assassinato da princesa, Inaho está vivo e de alguma forma o sangue espirrado de Aseylum nele o deu o poder de ativar o Aldnoah também, ou algo assim, e ele continua resolvendo tudo sozinho onde todos os demais fracassam. Inko e Rayet estão felizes que o Inaho esteja vivo. Bom, nada mudou, só acrescentaram elementos. Particularmente eu estava achando a série chata em sua primeira metade porque o Inaho era um personagem chato que no entanto resolvia tudo sozinho em todos os episódios, e esse episódio começou igual, então o achei chato também.
19 – Sailor Moon Crystal, episódio 13
Usagi e Mamoru são devorados pela Rainha Metallia quando ambos deveriam estar mortos (lembra que Usagi cortou o peito de Mamoru com uma espada e depois se suicidou com a mesma em sua barriga? Pois é. Morreram não), as demais sailors lamentam profundamente o quão inúteis são nessa versão de Sailor Moon, e Usagi desperta e está pronta para salvar o mundo sozinha mais uma vez.
18 – Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu Love!, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
É engraçadinho, mas não me arrancou risadas, apenas sorrisos eventuais. Não parece que tenha mais a oferecer do que isso, mas quem sabe as piadas do mahou shonen melhorem?
17 – Dog Days”, episódio 1
Fiquei impressionado, não foi um episódio tão ruim e chato quanto eu esperava. Algo inesperado aconteceu, e isso em um anime 200% previsível como Dog Days é sempre algo bom por si só. Durante o teleporte do mundo real para o mundo de fantasia entediante de Dog Days, um raio faz com que Shinku e Nanami não vão para o lugar certo. Ao invés eles caem no meio de uma floresta com dinossauros e uma garota nova para o harém do Shinku. Coisas ruins estão acontecendo na floresta e bichinhos fofinhos estão sendo transformados em sombras terríveis de maldade pura que comem dinossauros, e provavelmente os heróis vão querer ajudar a garota que os ajudou na floresta. Isso enquanto todos nos três reinos estão procurando por eles.
16 – Rolling?Girls, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Um dos episódios mais confusos da temporada até agora. Não sei dizer nem que gênero isso vai ter. Leia meu artigo para tentar entender do que estou falando, só repito aqui a minha impressão desse episódio inicial que venho reproduzindo por toda parte: Rolling Girls parece um tipo de Ikkitousen na Ilha dos Yoshis.
15 – Akatsuki no Yona, episódio 13
Yona persiste em encontrar e recrutar o dragão azul, e como poderia ser diferente? Só que ele se recusa. Um episódio inteiro para ela falar como as mãos dele são gentis. No final um terremoto deixa-os presos em um dos túneis da vila junto com um bando de aldeões enlouquecidos querendo matá-los (bom, antes do desmoronamento eles queriam, agora acho que estão mais preocupados com a própria vida), quando o dragão azul aparece para ajudar. Atacado por um dos aldeões, perde sua máscara e agora a princesa tem mais uma coisa para admirar nele além de suas mãos: seus olhos. Ô anime lerdo.
14 – Sanzoku no Musume Ronja, episódio 13
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
A primavera começou e tudo volta ao normal. Ronja está mais crescida e tenho impressão que está sendo muito bem treinada para assumir o papel de mulher de um bando de ladrões quando crescer. No final ela reencontra Birk no lago. Gosto bastante de Ronja, mas não escreverei mais artigos sobre seus episódios. A história em grande parte ignora as divisões entre episódios, tornando difícil acompanhá-lo dessa forma.
13 – Assassination Classroom, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Será que esse é o maior hype da temporada? Não sei, mas está bem alto, sem dúvida. Ainda que esse episódio seja divertido, ele ainda fracassa em dizer porque tanto hype. E temo que a série toda simplesmente não mereça toda essa essa espectativa. Bom, passarei a escrever artigos episódio a episódio de Assassination Classroom e provavelmente morrerei queimado na ira flamejante de seus fãs.
12 – JoJo’s Bizarre Adventure – Stardust Crusaders, episódio 25
Só o bom e velho JoJo Stardust Crusaders. Agora com um cachorro! Naturalmente o cachorro é uma peste e quem sofre com isso é o Polnareff, porque ele é o alvo de todas as piadas de JoJo. O inimigo da vez é cego e controla um stand de água que se move por baixo da areia do deserto, e usando sua bengala de super-audição pode controlá-lo a quilômetros de distância. Como o combate mal começou não chegou a ser divertido. Bom, para quem gosta de ver um cachorro feio comendo os cabelos do Polnareff pode ter sido divertido.
11 – Death Parade, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Um anime psicológico onde duas almas de pessoas recém-mortas que não se lembram que já morreram são obrigadas a jogar um jogo onde acabarão revelando suas verdadeiras personalidades e são então julgadas: devem ir para o céu ou para o inferno? No entanto, é mais preciso dizer que quem está sendo julgado é o espectador. O julgamento é ambíguo, as memórias dos personagens e seus comportamentos são ambíguos, não dá para dizer com certeza o que aconteceu e qual o significado do resultado do julgamento. Cada um que assistir irá fazer sua própria interpretação baseada em seus valores e experiências pessoais. Imagino que pessoas que já tenham sofrido por ser injustamente acusadas de traição tenderão a acreditar que Machiko não traiu Takashi. Outros podem achar que ela é que estava errada mesmo, enquanto outros ainda podem pensar que ela traiu, mas o Takashi agiu de forma ainda pior com ela. Eu, pessoalmente, acho que ela traiu, mas não consigo dizer qual dos dois é o pior. Anime altamente recomendado, irei escrever sobre ele semanalmente aqui no anime21.
10 – Durarara!!x2 Shou, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Eu não havia assistido a primeira temporada e nas últimas semanas do ano passado decidi maratonar ela inteira para decidir se assistiria essa segunda temporada ou não. É uma adaptação de uma light novel do mesmo autor de Baccano, e como Baccano, tem um elenco enorme de personagens, narrativa não linear e elementos sobrenaturais. Achei divertido e resolvi assistir a segunda temporada. Esse primeiro episódio serviu praticamente apenas para reapresentar os personagens. Apresentou alguns novos, e deu uma pista do que deve ser o primeiro mistério dessa temporada: um assassino em série que usa máscaras de animais em seus crimes. Foi um episódio competente, e espero me divertir com essa temporada. Escreverei sobre seus episódios nessa temporada.
9 – Kamisama Hajimemashita II, episódios 1 e 2
Leia o artigo da Lidy sobre esses episódios.
Eu não havia assistido a primeira temporada nem pretendia assistir a segunda. Então a Lidy, após ler meu Guia da Temporada, me procurou se oferecendo especificamente para escrever sobre Kamisama Hajimemashita. Depois conversei com minha irmã também e achei a proposta do anime interessante. Assisti a primeira temporada e gostei bastante, então decidi assistir a segunda também. Isso que vem agora é a minha opinião, que nem sempre será a mesma ou sequer parecida com a da Lidy, que é quem irá escrever sobre esse anime semanalmente para o blog. Achei que o primeiro episódio apresentou muitos elementos, o que não é necessariamente ruim mas é incomum para o que eu havia acabado de ver da primeira temporada. Foi um bom episódio mas acabou ficando meio corrido por causa disso. O segundo episódio ainda sofre um pouco com isso mas bem menos, e é um episódio um pouco melhor. Basicamente, se for para eu dizer uma única coisa que gosto em Kamisama, é sua protagonista que é realmente protagonista do anime e de sua vida, ao contrário da maioria dos romances shoujo que fazem sucesso hoje em dia. Determinada, com iniciativa, teimosa, ela é bastante humana, e isso não é à toa já que na primeira temporada Mikage diz que a escolheu para substituí-lo porque ser humana era o principal ponto positivo dela.
8 – Shigatsu wa Kimi no Uso, episódio 12
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
O primeiro episódio que alguém fala coisas boas sobre a mãe do Kousei na cara dele e depois admite (ainda que apenas em pensamento) que as coisas podem não ser bem assim. Enfim, foi uma mentira branca. Não vi ainda alguém dizer com todas as letras que a mãe dele era uma louca varrida que deveria ter perdido a guarda do filho muitos anos antes de morrer, mas é um começo. Da forma pretensiosa costumeira de KimiUso o protagonista começa a pensar em seu trauma de uma forma diferente e que pode permitir a ele superá-lo, finalmente. E a Kaori teve outro colapso, justamente no dia de sua apresentação com Kousei, e não sei se ela volta. Talvez volte com vida, mas não sei se volta aos palcos, a deixando efetivamente na mesma posição que a mãe de Kousei estava antes de morrer. Não vou mais escrever artigos dedicados aos episódios de KimiUso, ficando minhas impressões sobre o anime restritas a esse espaço nos artigos de saldo semanal.
7 – Tokyo Ghoul ?A, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
O Anteiku bem que tentou, a Touka se esforçou além de seu limite, mas não puderam salvar Kaneki. Ele não morreu, lógico, mas ele está irremediavelmente transformado. De certa forma, pode-se dizer que o antigo Kaneki morreu, e um novo nasceu. Os sentimentos de ambos são os mesmos, mas a experiência os torna diferentes. O novo Kaneki está disposto a entrar para a Aogiri Tree para proteger as pessoas que ama, para o desespero de Touka. É um desenvolvimento interessante. Desde que o anime não se transforme em um battle shonen padrão estou ansioso pelo que virá. Acompanharei cada episódio com artigos aqui no blog.
6 – Yoru no Yatterman, episódio 1
Não esperava muito, mas é um anime bastante divertido. Uma história simples de uma garotinha que perdeu a mãe por uma injustiça cometida pelos poderosos e se levanta contra eles. Não apenas para vingar a mãe, mas para mostrar a eles, ao mundo, e ao espectador, o que é ser um herói de verdade. Mesmo que para isso ela precise recriar uma gangue de bandidos do passado distante da qual ela descende e que foi derrotada pelos então supostamente heróis cujos sucessores se negaram a ajudar sua mãe quando ela necessitou. Essa inversão de valores também é bastante simples. Uma história simples, objetiva e divertida, eu recomendo.
5 – Yurikuma Arashi, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Se Utena e Penguindrum, as obras anteriores de Ikuhara, o diretor de Yurikuma, já eram confusas ao se passarem simultaneamente em um mundo real onde os personagens vivem e se relacionam e em um mundo surreal onde as grandes questões propostas pelo anime eram resolvidas através de metáforas as vezes insondáveis, Yurikuma Arashi é ainda mais complexo porque o próprio mundo real é também o mundo surreal, e há um mundo ainda mais surreal onde os personagens são levados às vezes, mas que não é, pelo menos até agora, o palco principal da história. A história é uma grande defesa em forma de metáfora da liberdade sexual, representada do ponto de vista de mulheres homossexuais mas facilmente transportável para qualquer gênero e qualquer orientação sexual. Seu ponto forte, o simbolismo que dá beleza à história e evita a vulgaridade da pornografia, é também sua fraqueza, na medida em que torna a história mais difícil de ser compreendida e mais cansativa. Altamente recomendado para quem gosta de obras repletas de simbolismo. E também para quem gosta de ver garotas se esfregando de forma erótica, e erótica de verdade porque estão de fato em situações eróticas, e não apenas calharam de estar naquela posição por conta de acidentes ou qualquer desculpa inacreditável que animes ecchis se especializaram em inventar. Yurikuma Arashi entrará na minha lista de animes acompanhados episódio a episódio.
4 – Shingeki no Bahamut, episódio 12 final
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
O final foi ligeiramente melhor que os episódios anteriores, mas é lógico que apenas um episódio não seria suficiente para Bahamut recuperar a glória de seus primeiros episódios. Gostei da despedida de Favaro e Amira, mas achei um pouco esquisito o beijo, já que havia sido estabelecido pelo anime que mentalmente Amira tinha apenas cinco anos de idade. E o pior é que foi ela quem o beijou, não dá nem para eu chamar o Favaro de pedófilo. Mas todo mundo sobrevive, exceto os vilões – e a Amira, lógico, o que é também um pouco frustrante. Muitos personagens terminaram subdesenvolvidos, como não poderia deixar de ser. Mesmo assim, gostei da série como um todo.
3 – Kiseijuu, episódio 13
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Nesse episódio Shinichi pode estar começando a cair. Não acho que ele irá virar um vilão, mas ele está ficando cada vez mais sozinho e isso não pode fazer bem para a cabeça de alguém que já tem tanto com o que se preocupar. Shinichi teve seu segredo descoberto por um investigador humano contratado pela ex-professora Ryouko (que agora mudou de nome para Tamura) e isso com certeza vai criar muitos problemas para ele no futuro, além de conflitos com Migi. Que para mim são conflitos internos: o que o Shinichi, afinal, deve fazer? Se manter agarrado aos seus valores à custa de qualquer coisa, inclusive sua própria segurança pessoal e das pessoas que ele ama, ou ser mais pragmático?
2 – Garo: Honoo no Kokuin, episódio 13
German se recupera com a mulher dos lençóis brancos e não faz ideia de onde Leon foi parar, enquanto o príncipe Alfonso comanda a burocracia estatal para reconstruir a capital durante o dia e combate os horrores durante a noite, se esforçando provavelmente além do que seu corpo poderá aguentar por muito tempo. Leon não morreu, foi arrastado por um rio e acabou em uma propriedade rural de uma família de aldeões pobres. Encontrado pela filha da família, Lara, é tratado por eles até melhorar. Ainda deprimido, Leon pergunta porque o salvaram. Ele também tem dificuldade em entender como Lara consegue viver a vida dela ali, em um pedaço tão pequeno do mundo, fazendo a mesma coisa dia sim, dia também, apenas para sobreviver, e fica desconcertado com a resposta da garota. Confesso que eu também fiquei, temos hoje vidas tão confortáveis e cheias de possibilidades que é difícil entender como algumas pessoas podem viver com tão pouco e ainda assim ser felizes. Esse encontro dá a Leon uma nova perspectiva sobre a vida e quando ele finalmente resolve ajudá-los em suas tarefas diárias ele entende também com o corpo o significado de tudo o que Lara disse. Tenho certeza que agora ele poderia viver uma vida feliz ali, junto com a família de Lara, mas ele é um protagonista de uma história de ação, então ele não pode se dar a esse luxo. Imagino que em breve ele retornará, renovado, para o centro dos acontecimentos.
1 – Junketsu no Maria, episódio 1
Leia o meu artigo sobre esse episódio.
Tá bom, talvez seja um exagero de minha parte, principalmente com tantos animes que essa semana foram sensacionais, dizer que Junketsu no Maria foi o melhor de todos. Mas não posso evitar, minha paixão por fantasia medieval e fantasia histórica falam mais alto! E foi um bom episódio, para uma apresentação. Gostei dos personagens e gostei do cenário apresentado. O próximo episódio deve complementar a introdução, então ainda não sei o que posso esperar, mas estou ansioso. Junketsu no Maria é mais um anime que eu passarei a escrever artigos semanais sobre cada um de seus episódios.