Tsuzuku Awards – Ponderação e Discórdia
Olá meus caros leitores, aqui é o Iwan tentando deixar minha singela opinião e previsões sobre o Tsuzuku Awards, uma comemoração anual de animes que tivemos o prazer de ser convidados. Eu sou uma pessoa muito crítica e chata, por isso aviso de antemão que talvez incomode certas pessoas com esse texto, porém, farei ele com o coração e sem intenção de ofender ativamente ninguém. ?
Nesse artigo falarei somente sobre categorias que cobrem os animes (ou mangás vá lá) como meio gráfico, popular e geral, falarei sobre as categorias relacionadas a animação em questão mas não sobre o soundtrack e ou personagens especificamente, esses tópicos ficam para um outro artigo, quem sabe.
O Tsuzuku Awards é possuidor de 40 categorias e só Deus sabe como conseguiram pensar em tantas. Eu vou cobrir minhas impressões iniciais das categorias que me chamaram mais atenção (já que os outros redatores também demonstraram sua opinião quanto a isso) e os pontos principais delas.
Pior anime do ano: vejo pouca dificuldade nessa categoria enquanto Divine Gate foi extremamente medíocre e Mayoiga teve a capacidade de transformar um terror em uma comédia. Pelo menos Mayoiga teve a decência de virar uma comédia até que razoável, e Divine Gate se tornou só uma obra genérica ruinzinha. Big Order foi ruim, tipo bem ruim, tipo JoJo rip-off com piadas de estupro, romance mindbreak e coelhas humanas grávidas. De ruim e de longe consegue meu voto. – Big Order
Inovação do ano: essa é definitivamente uma categoria mais complexa, porém, é uma que selecionaram muito bem (bom, não faço ideia do que faz Sekkou Boys aqui, mas enfim). Yuri!!! on Ice foi uma enorme inovação em termos de anime de esporte, com sua animação fluída e foco nas regras mais diversas da patinação no gelo ao ponto que atraiu a atenção de patinadores ao redor do mundo. Já Mob Psycho representou uma grande inovação em termos adaptativos, o estúdio Bones, que sempre primou em termos de adaptação, realmente mostrou ao que veio transformando uma arte extremamente … bom, ruim tbh, em algo extremamente fluído e impactante. Meu voto vai para Yuri!!! on Ice porque já é esperado que a Bones faça coisas no nível que faz, porém, Mob Psycho merece definitivamente uma vitória se ela vier. – Yuri!!! on Ice.
Influência do ano: quando eu ouço influência, eu sou forçado a entender popularidade (exceto Macross Delta, que me parece extremamente aleatório para ser posto em influência, quando basicamente ninguém assistiu ou falou bem). Fico bem tranquilo em dizer que a maior influência do ano (apesar de achar que até mesmo Kabaneri, com sua inicial shingeki-no-kyojinização, merecia um certo destaque) definitivamente vai para Re: Zero, que como grande fenômeno popular está vastamente entre os mais assistidos no Crunchyroll em todo o mundo. – Re: Zero
Para mangá revelação sou forçado a escolher Yakusoku no Neverland, que teve um início dinâmico e surpreendente, apesar de achar que está atualmente uma sombra do que prometeu um dia ser. Os demais nunca li (tampouco ouvi falar em Uratarou, pra ser sincero). – Yakusoku no Neverland.
Melhor mangaká: um pouco por fora da nossa temática mas acho que é ok falar sobre, não tenho interesse em falar do Kouhei (acho Boku no Hero francamente genérico na vasta maioria de suas relações e não é porque é um shounen relativamente mais bem trabalhado a longo prazo que seus problemas usuais podem ser ignorados). Miura is imenso babaca que enquanto entrega um trabalho maravilhoso entrega tão escassamente que não me sinto confortável em dar o prêmio pra ele. Chica tem uma dialética muito bem trabalhada, mas acho que quem merece um prêmio por ter excedido qualquer expectativa esse ano definitivamente é Shinobu, com os rumos que o arco da Guerra de Magi vem tomando. Magi, que sempre foi um shounen extremamente dependente de relações muito bem trabalhadas entre seus personagens e que agora que está em sua fase final, foi capaz de adquirir dinâmica battle shounen de forma a ter uma transição rápida mas crível (bom … lol sinbad I guess). – Shinobu Ohtaka
Melhor curta: em termos de curtas achei a dinâmica episódica de Saiki Kusuo excelente, Luluco é um prato cheio para fãs da Trigger, mas Saiki é justo com qualquer espectador e isso é muito importante, por isso Saiki tem meu voto para melhor curta (Kanojo to Neko é legal, mas, nah). – Saiki Kusuo
Melhor ambientação: o que seria isso afinal? Vou partir do pressuposto que ambientação se encontra na adaptação fiel de um certo período histórico através da forma como os personagens agem e se vestem, talvez não seja isso, mas não é culpa minha que inventaram um prêmio que nem mesmo existe oficialmente até onde eu sei. Joker Game tem uma grande gama de ambientes diferentes e atividades diferentes, não faço ideia porquê Flying Witch está aqui, e Erased lida com ambientes recentes demais para que receba uma ambientação diferenciada (e francamente, se ambientação aqui quer dizer “clima de mistério”, Erased só falha absurdamente, já que o mistério nunca foi o forte do anime, enquanto Kabaneri tem um ambiente steampunk bem interessante se tratando de ambientação diferenciada, character design e interpretações tanto cômicas, dramáticas quanto trágicas), meu prêmio de ambientação vai para: Shouwa Genroku Rakugo Shinju.
Melhor enredo: Olha, acho que essa não é nem uma questão ínfima pra mim, todos sabem que eu acho que Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu foi o melhor anime do ano de longe, podemos começar falando sobre como a relação entre os dois irmãos é feita com tanta maestria que mesmo sabendo que uma tragédia é esperada ao final da obra, não pude evitar de me cativar completamente pela forma como as coisas encaminharam para aquela dramática despedida e como a promessa entre Sukeroku e Kikuhiko tomou forma. Re: Zero foi um anime com enredo extremamente inconsistente que pecou muito em termos de pacing e com esquema de repetição, Boku no Hero mal mostrou qualquer tipo de história e enquanto isso, Erased mal conseguiu cumprir aquilo que buscava no começo de sua obra, indo de encontrar o assassino para descobrir uma forma de se safar para “salvar o futuro das crianças que ele ia matar e então fazer o assassino sofrer uma mudança espiritual” (Gundam Orphans ou qualquer outro Gundam nunca vi, sorry). – Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu
Melhor Roteiro Adaptado: Mob Psycho, Mob Psycho e … já disse Mob Psycho? A animação do estúdio Bones transformou uma obra que começa aleatória e episódica, com um traço ridículo, em algo extremamente coeso com sua episodicidade (apresentando cada um de seus personagens em uma ordem que isso faça sentido, se vão ser usados pra história e não só quando o mangá achou conveniente). Mob foi a lenda adaptativa desse ano, com várias referências incríveis ao mangá, lotando sua opening, e merece infinitamente mais esse prêmio do que BNHA, que só seguiu o mangá com um pacing ainda pior (dois episódios pro primeiro capítulo e 12 episódios pra 20, ou seja, dois volumes or so) e do Bungou que nem é um anime digno de nota pra início de conversa (again, nunca vi Gundam). – Mob Psycho
Melhor roteiro original: esse eu tenho certeza absoluta que só posso dar para Yuri!!! on Ice. É extremamente difícil que um anime shounen ai (que para mim é um gênero normalmente tão desapontador quanto um ecchi hétero da vida), alcance o nível que Yuri!!! on Ice alcança em termos de desenvolvimento de personagem, tratando a relação entre dois personagens homens como algo extremamente normal e transacionável, ao invés de fazer um enorme caso sobre a fetichização de seus personagens. 91 Days foi uma história de vingança bem legal, mas foi isso, não saiu de sua fórmula simples e efetiva, Kiznaiver por outro lado inventou demais e começou a pegar saídas aleatórias para situações aleatórias (não vi Gundam ou Flip Flappers). – Yuri!!! on Ice
Melhor drama: francamente, não sinto que vi nada que possa ser considerado um “melhor drama” esse ano (apesar de imaginar que se tivesse assistido Hibike meu voto iria pra ele). Diria sim que Kiznaiver conseguiu manter seu drama em certa medida, mas peca mesmo se comparado a obras como ReLIFE quando se trata de transmitir esse drama em basicamente qualquer parte do anime, exceto seu penúltimo arco (que contém basicamente a única mensagem bem transmitida que vi em todo o anime Kiznaiver). 91 Days pensaria em descartar pois a obra é claramente uma tragédia de vingança cuspida e escarrada, porém, dado que a tragédia é uma vertente do drama, me sinto no dever de dar meus parabéns para 91 Days, que conseguiu fazer uma previsível tragédia de vendetta ser extremamente interessante e até mesmo emocionante. – 91 Days
Melhor suspense: sempre gosto de repetir ad infinitum “Boku Machi não é um maldito mistério, Boku Machi é um suspense, você sabe quem o assassino é desde o episódio 1, o que importa é como ele vai agir e surprender o Satoru”, não tinha como deixar uma característica tão interessante de fora dessa lista. Novamente 91 Days trata da batalha interna de um homem contra seus demônios em meio a uma tragédia iminente, Boku Machi trata de um homem superando as adversidades através de um método fantasioso sem nunca saber o que virá em seguida. Como suspense, o trabalho de BokuMachi é mais consistente e portanto ele é minha nomeação (não vou nem me dignificar a dizer o quão ridículo Bungou é como suspense) – Boku Dake ga Inai Machi
Melhor ação: essa é muito fácil, ONE prima em ação e vimos isso não só com o One Punch Man da Madhouse ano passado, mas também com o Mob Psycho 100, que alcançou um nível completamente inesperado com a alta capacidade artística do estúdio Bones e extrema fluidez nas cenas de ação. Achei, porém, de extremo mal gosto a falta de JoJo que possui cenas de ação incríveis que no mínimo são merecedoras de nomeação. – Mob Psycho 100
Melhor anime curto: logicamente o que eu acho ser o melhor anime do ano também é o melhor anime curto, Rakugo vence mais uma. – Rakugo
Melhor diretor: não vi Kizumonogatari, então quem sabe. Erased foi relativamente bem dirigido em certos quesitos (clima) e muito mal dirigido em outros (lol pacing), Mob Psycho foi muito bem dirigido e merece menção honrosa. Re: Zero teve uma direção que fez escolhas que definitivamente não concordo (adaptação forçada de material ainda não oficial que resultou em 10 episódios de quase nada) mas que inegavelmente demonstrou muito amor por sua obra, porém, para não me repetir demais, a direção de Rakugo com suas demonstrações artísticas absurdas para algo que só consiste em alguém ficar sentado é simplesmente implacável. – Omata Shinichi
O melhor estúdio esse ano na minha opinião é facilmente o Bones, adaptou magistralmente Mob Psycho 100, fez uma adaptação que apesar de não ter resolvido os problemas do pacing the BNHA, pelo menos fez com que esse pacing tivesse uma transição mais razoável. Trigger não deu muito certo esse ano só fazendo Kiznaiver, que foi um anime razoável e Luluco que, apesar de ser um dos melhores animes pra fãs da história, fanbase não representa todos que assistem, Sunrise desconheço Gundam pra variar e a A1 Pictures que, mesmo fazendo animes até que bons no que propuseram, como Erased (suspense), WWW.Working (comédia) e Hai to Gensou (drama) não teve nenhum imenso destaque. – Bones
Melhor traço: eu vou assumir que traço em um anime é só uma forma bonitinha de dizer arte dos personagens, nesse caso, minha principal dúvida pende para animes como Boku no Hero e Kabaneri, BNHA com o incrível trabalho do estúdio Bones tem cenas impactantes de tirar o fôlego, mas Kabaneri teve como grande carro chefe sua arte potente e impressionante, eu francamente acho que BNHA merece uma menção honrosa, mas Kabaneri permanece sendo mais lembrado por sua arte. – Kabaneri
Melhor arte: em termos de melhor arte, eu entendo como arte o uso das diversas formas de expressão para formatar uma opinião e mostrá-la em meio aos ambientes do cenário, enquanto Kiznaiver é muito bom no uso de arquétipos dramáticos e Mob Psycho possuía uma significância imensa em sua abertura (mas isso fica pra outra categoria), o anime Grimgar consegue transformar todo o ambiente do anime como se o mesmo passasse por um estado de luto quando sente vontade, até mesmo o terreno se embaça e a arte passa a ficar tenebrosa, como se os animadores chorassem as lágrimas pelos companheiros perdidos, logo meu prêmio de arte vai pra… – Grimgar
Melhor Enquadramento: pra melhor enquadramento eu tinha um na minha mente desde que li que isso era uma categoria. Erased que falhou como um mistério tinha simplesmente uma coisa que fazia muito bem: os malditos closes de personagem, nossa que closes bem feitos, esses closes na minha opinião eram as únicas coisas que não consiguia reclamar de nada (ao ponto que são esses closes que definem o não mistério do anime, já que são eles que tornam óbvia a culpabilidade de você-sabe-quem). – Erased.
Melhor animação: em termos de melhor animação me vejo com uma dúvida extremamente cruel e desumana, Haikyuu e Mob Psycho foram deuses muito pouco vistos no nível da animação. O psicodelismo de Mob Psycho alcançou níveis que transicionaram uma arte supostamente ruim para algo incrível, enquanto o impacto de Haikyuu foi algo que destruiu de longe coisas como BNHA, que foi a outra obra com animação de peso do Bones. Meu voto fica com a animação de Haikyuu pelo feito de fazer os 6 episódios mais incriveis de um anime de esporte que já vi até hoje em termos de animação (o jogo do Aohba Johsai), mas Mob merece tanto quanto eles. – Haikyuu
Melhor figurino: essa é uma categoria no mínimo inusual, suponho que signifique que roupa melhor retrata a ideia que o autor queria passar com os seus personagens, ou quem sabe, até mesmo perpasse a ideia de qual roupa eu subjetivamente acho mais legal, de um jeito ou de outro. É fácil dizer que o design figurinístico maravilhoso de JoJo leva de longe essa categoria pra mim (por sinal, Yuri!!! on Ice, precisava de uma nomeação), o figurino de Re: Zero não é nada demais para um ambiente medieval e nem mesmo tem lá grandes capacidades nisso (que dirá aquela assassina aleatória do primeiro arco), Joker Game é simplesmente muito simplista, apesar dessa ser a mensagem que tenta passar, simplesmente não me atrai, o mesmo pode ser dito sobre 91 Days, que encaixa um visual gângster muito bem trabalhado, mas que mesmo assim não exibe grande diferencial. Quando se fala de figurino acho que a máfia aleatória de Bungou até mesmo é bem engenhosa mas não tem como combater coisas como o figurino do Kira, que mostra como ele é um homem de gostos simples mas que mesmo assim possui um instinto assassino só pela forma como sua gravata se une ao terno roxo. – JoJo
O melhor anime do ano: pra mim é Rakugo com tranquilidade, não acho que faça muito sentido explorar continuamente o porquê essa obra é incrível sem dizer porquê supera as outras (acho por exemplo que o próprio mother basement fez um trabalho bem melhor que o meu) então vamos lá. Re: Zero possui diversos episódios extremamente inúteis com uma exploração de mundo que é repetida diversas vezes, só para dar uma noção de que algo que não mudou está começando a mudar, repetindo continuadamente os eventos enquanto seu protagonista é retardado e incapaz de perceber como aproveitar isso até que o show nem consegue mais se manter com um pacing consistente (sim, eu estou falando do último arco e seus incrivelmente inúteis 10 episódios, 4 dos quais são gastos correndo atrás da desculpa de vilão chamado Betelgeuse, porque sim). Mob Psycho é uma obra muito boa, a animação fenomenal, a ação é fenomenal, a comédia é bem explorada, os personagens são muito bons (tirando o Mob, o Mob é só um pouco menos sem sentido que o Saitama, só que muito menos carismático), só acho que Mob é inferior a Rakugo, porque Rakugo tem uma atuação fenomenal, uma animação que apesar de não ser fenomenal certamente tem uma direção fenomenal, tem personagens fenomenais e tem um enredo fenomenal (não vou me dignificar a falar de Bungou porque sinto que vão me chamar de hater, então vou ficar quieto…). – Rakugo
Kondou-san
De todos os artigos do Tsuzuku Awards que já cometei, o teu é aquele que eu mais concordo. Para mim Rakugo foi o melhor anime de 2016 sem dúvida alguma, excelentes personagens, animação boa e fluída e acima de tudo uma história muito bem dirigida e pelo visto a segunda temporada vai seguir o mesmo caminho. Eu gostei bastante de 91Days e Joker Game a ambientação à época da história em que foram inseridos foram muito bem feito, Joker Game só perdeu por ter uma trama muito episódica, mas neste quesito 91 Days foi claro como a água, o anime era sobre a vingança do Angelo e foi assim até ao final, com a inclusão de algumas cenas dramáticas muito boas com excelentes osts nestas cenas.
Quanto a melhor comédia de 2016 não podia estar mais de acordo, Saiki foi épico, aquilo que eu ri a ver este anime, Sekkou Boys não foi assim tão mau. mesmo sendo uma comédia com estátuas greco-romanas que são idols à uma certa crítica social nele que só se vai percebendo lá mais para a parte final do anime.
Quanto aos estúdios, sem dúvida que o Bones foi o melhor em tudo, o trabalho deles em Mob Psycho foi nota 10, além da animação bonita de Bungou Stray Dogs e Akagami Shirayukihime, este último o shoujo mais bem animado que eu já vi, com cenários de meter inveja em muitos cenários de filme. Mas só acho que o estúdio Deen também merecia algum reconhecimento ele se reergueu da linha da miséria em 2016, com Rakugo, o anime mais bem animado dele nos últimos anos e Konosuba, que mesmo com um traço estranho tem muitas cenas fluídas.
Como sempre mais um excelente artigo Iwan.
iwandesu
Po valeu kondou sempre bom ver seus comentarios.
A animação de Konosuba foi muito bem trabalhada alias a “grana” mesmo em quesito animação potente foi pra konosuba tanto ano passado como esse ano, enquanto rakugo se vira com pouca grana mas muita paixao,
Concordo que o Deen merecia destaque fez dois otimos animes (rakugo e konosuba) apesar de ter dado uns tropeçosem outros (raikenzan por exemplo), ja estava na hora desse estudio se recuperar e espero que um dia lancem algum when they cry que preste ja que desde higurashi ta dificil.
mateustebaldi
Eu concordo com a maioria das suas opiniões, apesar de não poder opinar em animes que não vi como Kusuo no PSI-nan ou Rakugo, e discordar contigo com relação a Re:Zero (que tenho meus motivos para gostar mesmo sabendo de seus imensos defeitos).
“Kabaneri permanece sendo mais lembrado por sua arte.”, era isso que mais me chamou a atenção no seu texto… Acho que aqui o seu voto não foi muito coerente com as críticas bem pensadas em outras categorias porque Kabaneri decai muito, tanto em roteiro quanto em arte na sua segunda metade… Tudo passa a ficar inconsistente, sem falar nas cenas retratadas de longe que no início eram bem feitas e foram ficando cada vez mais feias…
Aliás, você tem MyAnimeList?
iwandesu
Meu mal tava precisando de uma polida grande mas ele é Iwandesu
Primeiramente recomendo fortemente que assista Rakugo. Talvez nao seja um anime pra qualquer pessoa Mas recomendo mesmo assim só pelo fato de ser tão bom como é.
Sobre kabaneri francamente, é Provavel que seja só minha memoria dando um destaque ao ótimo inicio, vou dar uma repaginada no anime e quem sabe nao voto em BNHA que indubtavelmente mantém a arte em alta com aquela “Bonesificacão”
Ja sobre a segunda parte de rezero, eu achei que o arco 3 foi uma das sacadas mais geniais do ano Em termos de desenvolvimento, a transição do subaru é seus problemas como um outcast social foram ficando cada vez mais obvias com os traumas do segundo arco e a forma como ele as demostrou no episódio 13 e sequentemente 14 foi extremamente humana e, portanto, finalmente recuperou uma das maiores falhas do primeiro cour do anime (como o subaru, um ferrado social, estava sendo mega sociavel com Deus e o mundo).
Mas os 10 episódios seguintes pecam extremamente em pacing com diversas e diversas voltas no tempo pra resolver problemas pifios e inventados na hora (sério que o betelguese depois de ser derrotado nao uma, mas duas vezes tinha outra tecnica pra invocar um clone do mal ? Sério que a ram achou que naquela altura do campeonato o Subaru ainda devia estar traindo elas e por isso cortou comunicação o que causou os primeiros death loops do arco ?) fora o betelguese que por si só é uma caricatura ambulante que da raiva em qualquer um.
Otimo ouvir criticas e sempre que quiser tamo juntos.
mateustebaldi
Adicionado lá!
Bem, eu verei Rakugo sim (já me recomendaram uma trocentas vezes. Verei assim que terminar de ver as estreias dessa temporada que me interessaram!) e até vi o vídeo do Mother’s Basement elogiando pra caramba esse anime! Não tem como eu não ver (pelo menos algum dia eu vejo).
Sobre Re:Zero, eu entendo o seu ponto, mas, como tanto ela quanto qualquer outro na mansão não sabem o quanto o Subaru sabe sobre aquele mundo, não tinham como eles suspeitarem de que aquilo da carta em branco não ser algo dele mesmo… De qualquer forma, eu também acho que, após a derrota da baleia (até jogo para depois porque aquela batalha até que foi legal pela ação e por desenvolvimento da relação entre Crusch e Subaru, e também foi interessante para mim saber sobre aquele guerreiro velho com nome difícil), as coisas foram se arrastando demais… Essa da carta foi fraca? Até achei… Comprometeu o anime? De certa forma, sim. Mas não acho que seja um grande problema em grande imagem. Sobre o Betelgeuse, ele foi criado justamente para você ODIÁ-LO, então, nesse sentido, tanto o autor quanto o estúdio fizeram um excelente trabalho em fazer um personagem louco que ninguém conseguiria aturar (ou riria alto quando ele aparece, já vi gente assim). Agora ele ter aquela carta na manga… Não acho que seja tão “inventado na hora”. O fato de o Subaru ter sido afetado por motivos de “foda-se” e não ter uma mínima explicação da mecânica desse poder são sim grandes falhas, mas esse poder em si já estava lá mesmo antes… Só que não estava tão explícito ao público.