Nesse episódio de Yowapeda, percebemos que a série foca em decidir seu futuro. Essa corrida não parece, pra mim, tão importante como o Kinjo falou, mas como ela não terminou, não tem como falar os resultado. No geral, esse episódio focou mais nos personagens do que na corrida. O que poderia ter sido um bom post, se eu não achasse o maluco de 2 metros meio sem sal. Eu esperava que a série desse mais significado pra ele nesse episódio, mas acho que eu errei, em vez de darem significado pro Ashikiba, deram mais importância pro Teshima. 

No geral, o episódio foi bom. Eu me iludi achando que o Ahikiba receberia toda a atenção, sendo a cereja do episódio, mas aparentemente ele foi usado mais pra dar mais significado pro título de capitão do Teshima. Nada contra usar ele do jeito que usaram nesse episódio, porém eu achava que eles iam desenvolver os personagens novos de Hakone ao mesmo tempo que tentavam resolver o problema do Onoda. E eu espero que eles deem mais importância pro Ashikiba… sério, se ele ficar assim. Arakita e cia eram bem mais atraentes. Pelo menos ele é diferente…

Indo pro que interessa, avançamos no clímax do problema do Onoda (eu espero). Tinha medo que a temporada toda fosse usada pra curar isso, mas acho que estava enganado, o que é ótimo. Resolver um problema por vez é ótimo, primeiro resolvemos o Onoda e depois eles estão livres pra mostrarem o que o resto tá fazendo ou introduzir novos rivais/ times. E, ainda de sobra vemos que estão adicionando algo no Teshima que o Kinjou não mostrou.

Ainda acho que o que o Kinjou fez vai influenciar nas futuras gerações

Explorar mais o significado de “capitão” do Kinjou, bom, ele já apareceu sendo e não teve muitas brechas pra mostrar como ele virou capitão. Onoda teve problemas sim na primeira temporada, e o Kinjou resolveu eles sim, mas o que eu quero falar é que ele, como capitão, não convencia os telespectadores (ou pelo menos eu). Kinjou, pra mim, era tipo o sacrifício pra fazer os outros brilharem. Na série toda vimos Kinjou tendo problemas no joelho, fazendo que ele fosse um membro duvidoso. Se ele não fosse o capitão, eu não acho que ele teria tanto destaque assim. Ele é o típico personagem que faz tudo, mas não brilha em nada. Em Sohoku ele meio que é o Mustang de FMA, quem lê meus artigos de arquétipo talvez ainda lembre do que eu to falando. Em FMA Mustang funcionava como um medidor de maldade, em Yowapeda, Kinjou é um medidor de habilidade, a gente não vê muitas corridas dele, na maioria do tempo ele manda os outros correrem. Já que ele tem o título de capitão, o título em si já da um “boost” na pessoa que ele mandar fazer a ação. Do outro lado, Fukutomi, capitão da Hakone, faz a mesma coisa com os membros dele. Mas falamos da Hakone quando eu vir o Izumida fazer algo.

Voltando ao Teshima, ele e o Kinjou têm algumas semelhanças como: não brilharem em nada. Mas no caso do Teshima é porque ele não tem habilidade mesmo. Como o Teshima já sabe que ele deve ser o membro mais fraco do time, a única forma dele conseguir “moral” é com a força de vontade dele. Como ele não tem a habilidade necessária pra emitir “segurança” pro resto do time, ele precisa que o time entenda que diferente do Kinjou, ele precisa deles. Um exemplo é a deficiência de climbers que Sohoku tem. Quando Makishima saiu, criou um déficit de confiança no time, que acabou indo pros outros, em que todos precisam se preocupar com o Onoda, fazendo que eles percam tempo com o Onoda quando eles podiam estar treinando. Mas esse episódio foi bom pra mostrar como o Teshima pretende liderar o time. Acredito eu que nesse episódio Teshima representa união – solidariedade enquanto Ashikiba representa força – individualidade.

“Queime seu cosmo! Por Athena!”
“Saoooriii, digo, Himeeee!”

No Inter high passado, isso já era claro, mas diferente desse ano, Sohoku é mais fraca individualmente. Quando Kinjou falou que essa corrida decidia o futuro do time, creio eu que ele se referia à eterna luta cliché dos animes: a força da amizade sempre ganha? Caso Teshima perca, Hakone de uma forma destruiu a única fonte de “poder” de Sohoku.

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