Neste episódio, nós vimos o que o dinheiro faz com nossas almas (temática bastante comum neste anime). Nezumi Otoko, o homem rato, é um youkai que se acha astuto, porém é totalmente o contrário. Por conta do seu modo de vida completamente despreocupado, conseguiu retirar o segundo selo que causa problemas: o de Miage-Nyudo.

Além disso, outra coisa que está perturbando a vida de Kitarou é o talvez fantasma que lhe atirou uma flecha, na qual continha um pentagrama… quem sabe o inferno esteja cada vez mais próximo do cemitério?

O que me deixou intrigada até agora é o porquê daquele ser aparecer para tentar matar Kitarou. O protagonista faz parte de uma família de fantasmas, e ele é o único que restou. Os pais foram acometidos por uma doença, e o sobrevivente foi o olho de seu pai, que hoje se chama Coroa Olho (Medama Oyaji). Será que, por ser o membro dessa família, alguém tem o objetivo de matá-lo para conseguir trazer o caos ao mundo dos humanos? O que o salvou mesmo foi sua vestimenta fantasma, chanchako, que os seus ancestrais teceram com seus cabelos espirituais.

O pentagrama e a conexão com o inferno.

Mas o tema principal não é esse (ainda), e sim o fato de que Nezumi Otoko já começou a aprontar das suas. Mas a real intenção dele nem era arrancar aquele selo, e sim se aliviar… Mas, bem, acabou virando a situação louca de ter libertado um Miage Nyudo. O objetivo desse youkai era simplesmente conseguir 50.000 almas, enviá-las ao mundo espiritual e conseguir poder suficiente para governar o Japão. Não que ele não seja forte para conseguir tal feito, mas é claro que Kitarou, Neko Musume e Mana não permitiriam que isso acontecesse.

O maior e pior plano do episódio foi por água abaixo. Nezumi Otoko, que também queria poder (e dinheiro) foi imprudente o suficiente para comprar os direitos de uma agência de Idol, para no fim descobrir que as barras de ouro eram, na verdade, pedras comuns. Ele se lascou em sua própria ganância, por assim dizer, mas o fato de ter conseguido reunir 49.996 pessoas em um domo foi impressionante.


Os diversos youkais que apareceram durante o episódio:

Konaki-jiji (O Velho Bebê Chorão): é um youkai que pode tomar a aparência de um velho ou de um bebê. Também pode controlar o seu tamanho e seu peso. A “pegadinha” é a seguinte: ele se deita na estrada e fica na aparência de um pequeno bebê. Algum transeunte o vê e pega no colo. A medida que o indivíduo anda, o Velho vai ficando cada vez mais pesado, até o ponto de trazer a morte a quem o carregou. Em Gegege no Kitarou ele parece ser tão tranquilo que tal história pode não se encaixar em sua personalidade, porém faz parte do folclore. Alguns dizem que seu espírito é de um bebê que morreu quando foi deixado ao léu.

Aqui é um velho com cara de chorão que gosta de beber.

Sunakake Baba (Bruxa da Areia): é uma youkai que gosta mesmo é de pregar peças nos outros, sem causar nenhum mal. Como seu nome diz, ela consegue controlar a areia. Sua brincadeira é: jogar areia na cara das pessoas que encontra, geralmente viajantes, para cegá-los e, em seguida, ri da cara deles e desaparece. É uma sádica, mesmo.

Uma Bruxa da Areia preocupada com o Kitarou.

Ittan-momen (Rolo de Algodão): é um Tsukumogami (objetos que adquiriam um espírito, conhecidos também como Objetos de Youkais) que tem a forma de um rolo de algodão (Oh, meu Deus! Não é que é o nome dele, mesmo?! :B). Ele voa durante a noite, sendo guiado pelo vento, e ataca os humanos, às vezes se enrolando no rosto deles e sufocando-os. Ele me pareceu amistoso no anime, mas vamos ver, ahaha.

É só um algodão inocente!

Nurikabe (Parede de Cimento): olha só, uma parede de cimento! O problema é que parece que ele impede os viajantes que encontra de prosseguir com sua viagem. Pode aumentar de tamanho e faz com que as pessoas caminhem no mesmo lugar, a não ser que deem a volta por ele (não é muito inteligente, coitado). Em Gegege no Kitarou, aparece para ajudar o protagonista a voltar a dormir, mas acaba atrapalhando. Pobre youkai!

Uma parede de cimento que só quer ajudar.

Nekomusume (Garota Gato): é só uma gata que tem uma certa quedinha pelo Kitarou. Além de forte, também é bastante Tsundere.

Uma Tsundere boa em combate!

Nezumi Otoko (Homem Rato): esse aqui é o “Ih, lá vem” dos outros youkais. Ele quem vai tramar boa parte das idiotices que acontecem na história, além de ser um personagem original que o autor havia criado em vida, assim como o Medama Oyaji. Como se acha muito esperto, acaba se ferrando bastante, assim como vimos neste episódio. É aquele “crente que está abafando, mas só está pagando micão”.

Tem algum problema contigo, meio-youkai?

Miage-Nyudo: chegamos no tema central da história do episódio: o temido Miage-Nyudo! Como vimos no episódio, na hora em que Nezumi Otoko começa a “tirar sarro” dele e é notado, começa a aumentar de tamanho, ficando muito maior que aquela pequena criatura que apareceu no começo. Como isso acontece, também ocorre um fato deveras interessante: assim que alguém diz “Miage-Nyudo, eu vi através de você!”, ele desaparece, assim como Mana fez para “acabar” com o youkai. O seu nome se divide entre “Olhe” (Myage) e e “Servo” (Nyudo).

E, com muito poder, ele vai crescendo…


Aa idols baterias:

Manganês: pilha D, Ayana. Esse tipo de pilha também pode ser chamada de R20. Tem contato positivo em uma ponta e negativo na outra, assim como qualquer pilha, porém ela tem um formato cilíndrico e mais “gordinho”.

Uma pilha para aparelhos que exigem alta voltagem!

Níquel: pilha C, Kana. A pilha C também pode ser chamada de R14. Também tem formato “gordinho”, porém menos que a pilha D.

Uma pilha com voltagem um pouco menor, porém potente!

Alcalina: pilha AAA, Yuriko. A pilha AAA é a famosa “Pilha Palito”, que é pequenininha e “magrinha”. É usada em dispositivos que requerem pouca energia, ao contrário das outras citadas anteriormente. Também pode ser chamada de R03.

Por último e não menos importante, a pilha AAA, que salva nossas vidas em alguns aparelhos eletrônicos.


Muito obrigada por lerem o artigo até o fim! Até o próximo!

  1. Aí um anime que surpreende, pela história que trás, clichê sim, mas, capaz de se reinventar. Curtindo muito esta pegada sobrenatural com modernidade, sem perder sua essência original. A grande surpresa, não está a respeito do roteiro em si e sim pela animação, pois como é de conhecimento comum, a Toei Animation raramente faz animação de qualidade em séries de TV; digo que só não fazem animação decente porque não querem mesmo, claro que, quando querem, impressiona. Certo, não num nível de uma Kyoto Animation, pelo menos, apresentável ao público. E neste, como é uma produção que tem respaldo, espero que não façam merda.
    No momento, assistindo e curtindo esta nova série de “Gegege no Kitarou”.

    • Muito obrigada pelo comentário!
      Eu gostei dessa ressalva que você fez sobre a animação e, realmente, está muito boa. Acho que também ajuda a fazer jus ao legado que este anime carrega desde 1968.
      E eu considero uma história bem legal, apesar de todo o enredo. Vamos ver no que vai dar, não é mesmo?
      Volte sempre para comentar! 🙂

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