Esse anime tem uma sinopse bastante questionável, e de fato o comportamento da Tsubame (uma das personagens principais) é duvidoso, o que pode ter afastado muita gente de ver esse show. Por mais que Uchi no Maid ga Uzasugiru tenha um humor afiado e seja tecnicamente bom, a sua temática polêmica acabou gerando mais repúdio do que aplausos aqui no Ocidente.
Kaze ga Tsuyoku Fuiteiru, ou Run with the Wind em seu título internacional, é a história de como dez universitários com experiências, objetivos, e lugares na vida bem diferentes, treinam, se classificam e correm em uma tradicional maratona de revezamento no Japão, e o que isso significou para as vidas deles.
Originalmente um livro de autoria de Shion Miura (Fune wo Amu), Kaze Fui teve antes uma adaptação para mangá com seis volumes no total, ilustrado por Sorata Unno e publicado na Young Jump entre 2007 e 2009. O anime, objeto dessa resenha, contou com 23 episódios, transmitidos entre outubro de 2018 e março de 2019.
O ser humano é um bicho complicado. O que você gostaria de fazer da sua vida? Uma profissão? Maternidade/paternidade? Escrever um livro? Ser famoso? Ser rico? Ser um ermitão nas montanhas? Consegue se imaginar em vários cenários diferentes, e você estaria feliz e realizado em todos eles?
Aliás, muito provavelmente a sua vida já é composta de muitos cenários diferentes. Você é uma pessoa em casa, outra na escola, outra no trabalho, e por aí vai. Todos eles são “você”. E você talvez ainda seja várias outras coisas, várias possibilidades que você gostaria de ser mas que não é, por um motivo ou outro. Talvez tenha motivos legítimos para isso, ou talvez esteja só se limitando, fazendo escolhas.
Às vezes, fazer essas escolhas dói. Deixa sequelas. E às vezes nem era preciso escolher em primeiro lugar, mas quando a pessoa percebe já é tarde demais. Já escolheu ser uma coisa e não ser outra coisa.
Em Akanesasu Shoujo as cinco garotas vivem assim, divididas entre quem elas são e quem elas poderiam ser, gostariam de ser, ou têm medo de que se tornem. Todas elas vão descobrir ao longo do curso do anime que não precisavam escolher: para serem de verdade, para serem felizes, para serem elas mesmas, elas têm que ser tudo o que podem ser. Inteiras. A harmonia na contradição.
Eu não sei você, mas eu adoro zumbis. E adoro animes, tanto que coloquei no ar esse Anime21. Adoro animes e adoro zumbis, portanto não poderia deixar de adorar animes com zumbis.
Sério, não tem um que eu já tenha assistido que eu não goste. E à propósito, escrevi um artigo só sobre animes e zumbis, se quiser complementar a leitura.
Zumbis podem ser assustadores, representando algum tipo de medo que temos (normalmente irracional), ou podem ser engraçados, representando o absurdo de algumas condições da vida. No caso de Zombieland Saga as zumbis representam as duas coisas.
Os medos e inseguranças de quando elas estavam vivas, e que as acompanha no além-túmulo, e o absurdo dessas inseguranças em primeiro lugar. Livres do fardo da vida, e consequentemente do absurdo que arrastavam, elas podem agora se livrar do medo.
Em histórias que não sejam de terror/horror, os monstros costumam ser humanizados, inclusive sendo mais bonzinhos que muita gente de carne e osso. Um desses casos é a Sophie, uma vampira de 360 anos, que é uma das personagens principais deste singelo anime de vida cotidiana.
A história desse anime gira em torno de uma garota chamada Akari, que ao andar sozinha por uma floresta acaba encontrando uma vampira chamada Sophie, e à partir desse encontro, elas passam a dividir o mesmo teto.
Embora com uma animação simples, Tonari no Kyuuketsuki-san tem seus trunfos, como o carisma de seu elenco (majoritariamente feminino) e um clima aconchegante.
Yagate Kimi ni Naru, também conhecido pelo seu nome em inglês, Bloom Into You, e pela abreviação do original japonês YagaKimi (que eu prefiro usar) é um excelente anime do gênero romance de 2018, e ouso afirmar que salvou o subgênero yuri (romance entre garotas ou mulheres) depois dos malfadados Netsuzou Trap e Citrus.
É uma história sobre como duas garotas, Yuu e Touko, se conheceram, como uma se apaixonou pela outra, e como deram os primeiros passos nessa relação, não exatamente conturbada mas longe de ser fácil.
O mais difícil, no final das contas, é não se apaixonar por elas e torcer forte a cada episódio.
E aí otakus de plantão, vim falar dessa belezinha da temporada de Outubro de 2018 que foi Merc Storia: Mikiryoku no Shounen to Bin no Naka no Shoujo, ou Merc Storia apenas. Vindo direto de um game, o anime foi produzido pelo estúdio Encourage Films (Etotama) e tinha como proposta narrar as aventuras de uma dupla inusitada e oposta que tinha muito a descobrir e fazer rumo a seus objetivos, viajando num mundo cheio de diversidade.
Goblin Slayer é a adaptação da light novel de mesmo nome (tem uma versão em mangá que conta com spin-offs também). A obra foi produzida pelo estúdio White Fox, conta com 13 episódios e além disso, possui os gêneros fantasia, aventura e ação. O anime foi um dos grandes “sucessos” da temporada recebendo muita atenção, seja ela negativa ou positiva, por conta de seu episódio inicial. Mas será que a obra é realmente tudo isso que dizem (seja para o bem ou para o mal)?
Seishun Buta Yarou é uma adaptação para anime da light novel de mesmo nome (tem uma versão alternativa em formato mangá também). Lançado na temporada de outubro de 2018, a obra foi um dos animes mais comentados na internet não só de sua temporada como também do ano. Mas e aí, esse hype todo que a obra recebeu é justificável?
Junte um esqueleto e mais um grupo de pessoas malucas e fantasiadas, todos trabalhando em uma livraria, e o que temos? Uma comédia certeira. Gaikotsu Shotenin Honda-san, veio na última temporada de 2018 como uma opção diferenciada de comédia, nos fazendo emergir no cotidiano dos vendedores de livros e revistas.