O episódio 8 de Jashin-chan Dropkick traz, em seu bojo, consciência social, oportunismo, ingenuidade, sadismo e súbita viagem no tempo, uma mistura de ocorrências e temas que apresentam algumas estatísticas sobre a sociedade japonesa (e do universo interno do anime, com as expectativas e opiniões de anjos e demônios a respeito do Japão) enquanto recupera a insanidade de Yurine, que castiga com prazer Jashin, como forma de “educá-la”, devido a sua falta de honradez, a sua velhacaria. É um episódio que contempla assuntos relevantes e situações inusitadas, no entanto, a comédia não empolga, apesar de não chegar a ser decepcionante. Na verdade, o flerte com um humor que vai além da risada é que se mostra ineficiente. Há bons momentos e ideias interessantes, mas a série, no geral, sofre por não conseguir que suas anedotas alcancem a potência que prometem e pelo raso desenvolvimento de suas personagens.

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Vocês gostaram de Never Island? Acharam melhor que Island? Tenho “sentimentos mistos” quanto a esse “novo anime”, mas é verdade que começá-lo sem fazer qualquer ligação direta com o “original”, além de flashes de memória do protagonista, não me pareceu a coisa certa. Ficou muito com cara de que era outra história, apesar de ser óbvio que há ligação com a que contaram até o oitavo episódio.

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Eu gosto de sempre ressaltar que este anime sempre nos traz alguma lição de moral. Não é à toa, já que é um anime de terror para crianças, não é mesmo? Acredito que o que podemos tirar deste episódio é a mesma coisa que já vimos em muitos outros: não mexa no que não é seu. Ainda estou tentando saber qual dos episódios tiveram as piores consequências até hoje, já que o anime começou jogando na nossa cara que, quando um faz uma besteira, todos pagam o pato.

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E o pior aconteceu. Como eu já havia mencionado no artigo do episódio anterior, Ainz não era um ser bondoso ou algo assim. É aquela velha história de você esquecer que determinado personagem não é do “bem” simplesmente porque ele acaba com os caras maus (o que em Overlord teoricamente não tem, ou melhor, quem se aproxima disso é o próprio Ainz). No fim todos morreram e eu ainda mantenho a opinião de que tudo isso serviu para vários nada (bom, rendeu uma alimentação para o pessoal mais desconhecido e uns upgrades para outros ao menos).

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