Comer é bom e animes como Isekai Nobu da Cidade Antiga de Aitheria reforçam essa minha opinião simplesmente porque são agradáveis enquanto mostram pratos que podem deixar você faminto ou com vontade de comer mesmo se você não estiver com fome. Já viram Isekai Shokudou? Se sim, então devem gostar desse aqui – os dois têm a mesma pegada – e é sobre ele que eu falarei agora.
Nil Admirari é um anime original do estúdio Zero-G. Apesar de ser uma adaptação original (como dito acima), a história vem originalmente de uma visual novel lançada em 2016 para PS Vita com uma sequência no ano seguinte. Por ser um Otome game, a obra tem um estilo “padrão” com personagens masculinos de beleza anormal (porque 90% no mínimo será um “pedaço de mal caminho”) e uma garota como protagonista.
“Todas nós temos pelo menos 20 anos”. Nos primeiros segundos da série, a informação já alerta para a proibição do consumo (e venda) de bebidas alcoólicas por menores de idade. Takunomi, em seus 12 capítulos, de aproximadamente 12 minutos, traz como protagonista a jovem Michiru Amatsuki, que se muda para Tóquio para trabalhar como vendedora em uma empresa de capital de risco. Na capital, Michiru mora em uma pensão exclusivamente feminina, chamada de Stella House Haruno – com mais três mulheres independentes. E o álcool, no mundo dessas mulheres, surge como fuga e ritual. Fuga do estresse diário e do gosto das desilusões. Ritual de socialização e de consolidação de amizade (Bom, o anime não trata de alcoolismo, o foco é outro, e isso precisa ser entendido para que a ideia seja comprada e o embarque na embriaguez delas seja minimamente aprazível).
Começou o Exame de Avanço da Academia de Culinária Tootsuki! – Ou de maneira mais chique: Tour du Nord. Mas é claro que não vai ser como todos os anos anteriores, já que um certo diretor decidiu mudar as regras e fazer tudo do jeito dele. Pelo menos, agora o material promocional desta temporada faz sentido.
Se na semana passada tivemos uma boa apresentação dos personagens e da trama de Golden Kamuy, nesta tivemos o início da caça. Um ditado antigo já dizia que hora você é a caça, e na outra é o caçador, é exatamente o que acontece aqui, e de uma maneira bem interessante na história, pois é evidente que ficaria vago talvez cansativo apenas uma caça aos tatuados sem ter necessariamente um perigo verdadeiro. O perigo aqui foi o exército, e devo dizer que não há perigo maior do que homens treinados para a guerra.
O episódio foi leve e ao mesmo tempo pesado, mas como pode? É simples, na medida que tivemos lutas, mortes – ok, em flashback, mas são mortes – e ameaças de perseguição, também nos foi entregue momentos cômicos, onde o Sugimoto e o grande Mestre da Fuga tiveram que sobreviver com um engraçado trabalho em dupla; e sem contar nos leves e bons momentos informativos de caça e preparo de alimento que a Asirpa pôde passar da cultura de seu povo, os ainus.
Após algum tempo, eu decidi voltar com um daqueles artigos que fazia antes de seguir para os episódicos, como este, ou este aqui. Na verdade, nunca pensei em escrever um sobre Gals, e o pior que esse tipo de assunto não é tanto a minha especialidade, porque vamos aos fatos: eu não sou muito feminina, e ver essas meninas que gostam de cuidar de si mesmas todos os dias me impressiona. O fato é que isso é muitas vezes mal interpretado por quem vê esse tipo de garota, além do que, várias séries e animes nos fazem ter pensamentos errados sobre elas.